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Do jornalista , professor titular da USP (Universidade de São Paulo) e consultor político Gaudêncio Torquato, em O LIBERAL de hoje, no artigo "As tatuagens da menina do Pará":
Não satisfeitos com a barbárie cometida contra uma menina de 15 anos, violentada numa cela com 20 criminosos, as autoridades do Pará capricharam na produção de um arsenal de sandices. A governadora do Estado, Ana Júlia Carepa, quis fazer crer que a culpa pelo ato escandaloso é de seus adversários, de quem herdou o descalabro penitenciário do Estado. É inimaginável que, em 11 meses no cargo, não tenha notado a ausência de celas para mulheres em um Estado, que já foi apontado como reduto principal do trabalho escravo no país. Para arrematar a estultícia, a chefe do Poder Executivo - também famosa por contratar uma cabeleireira como assessora para cuidar de sua cabeça - fez publicar na mídia nacional anúncio pago para alardear a gestão. Pretendeu surfar, matreiramente, na onda do episódio, repudiando o "atentado à Cidadania" e prometendo celas para mulheres e adolescentes em todas as delegacias. O texto publicitário, ao final, dizia que o "governo do Estado tem plena consciência dos desafios a serem superados na área da segurança pública". Imaginem se não tivesse.
Um comentário:
bem sacada esta charge do craque do cartum paraense, sua excelência Waldez.
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