No post Quem faz mais encenação sobre a CPMF?, perguntava-se ontem: “Quem blefa mais? Quem faz jogo de cena?”
A indagação foi feita a propósito da convicção externada pelo presidente interino do Senado, Tião Viana (PT-AC), de que o governo já dispõe dos 49 votos necessários para aprovar proposta que prorroga a CPMF até 2011.
Ao que parece, são os governistas que estavam – ou estão – mesmo blefando.
Veja na FOLHA DE S.PAULO de hoje:
Pressão não reverte votos e governo adia de novo CPMF
Até os 46 votos antes garantidos agora são colocados em dúvida, com ausências na base
Com duas baixas de última hora por alegados motivos de saúde e sem ter ainda os votos necessários para aprovar a prorrogação do chamado imposto do cheque até 2011, o governo vai propor hoje, mais uma vez, o adiamento da votação da CPMF e, com isso, ganhar mais um dia de negociação com os "rebeldes" da base aliada e o PSDB.
O líder do governo na Casa, Romero Jucá (PMDB-RR), tentou até a última hora reunir 49 votos - mínimo necessário para aprová-la -, mas, por volta das 19h, acertou com o Planalto que a sessão de hoje será apenas para discussão da CPMF. A votação deverá ser amanhã, mesmo dia em que o Senado elege o novo presidente.
Oficialmente, a sessão destinada a votar a PEC (Proposta de Emenda Constitucional) está agendada para as 14h de hoje. Mas, como líder, Jucá tem prerrogativa para postergá-la. Caso não tenha sucesso nas negociações até amanhã, o governo ainda cogita adiar até por mais um dia a votação, que aconteceria na quinta-feira.
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