No dia 27 de novembro, o então delegado-geral do Pará, Raimundo Benassuly, foi à Comissão de Direitos Humanos do Senado e deixou o País estupefato ao soltar isto: "Essa moça tem, com certeza, alguma debilidade mental, porque em nenhum momento ela manifestou sua menoridade." Era uma referência à menor L., estuprada e torturada na cadeia de Abaetetuba, onde dividiu a cela com 20 presos.
Um dia depois, 28 de novembro, Benassuly pediu o boné. Quem assumiu o comando da Polícia Civil foi o adjunto, Justiniano Alves Jr., interino no cargo até agora.
Pois é. De lá para cá, de 27 de novembro até esta quarta-feira, 5, nove dias portanto, o link de notícias de site da Polícia Civil do Pará não registra absolutamente nada sobre o assunto. Lá não existe sequer uma informação - curta, burocrática que seja - de que a Polícia Civil tem novo comando.
Quem se orientar pelo site da Polícia Civil, conclui sem qualquer esforço ainda está lá. Se há registro de que entrou e não há de que saiu, então ainda é o delegado-geral.
Confira aqui.
Sobre o assunto, leia mais no post A hecatombe da desinformação.
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