segunda-feira, 22 de junho de 2020

Ufopa indica tendência de queda no avanço da pandemia no oeste do Pará, mas recomenda cautelas

Um estudo desenvolvido pelo Laboratório de Aplicações Matemáticas (Lapmat), conduzido pelo reitor Hugo Alex Diniz, reitor da Universidade Federal do Oeste do Pará (Ufopa), projeta uma tendência de queda nos índices de novos casos e de novos óbitos da pandemia da Covid-19 na região. “Mas as medidas restritivas devem continuar”, alerta o professor.

Diniz ressalta que os números relativos à doença são diferentes mesmo em municípios que compõem uma microrregião como o oeste do Pará, daí ser necessário o monitoramento constante para que se possa aferir como se comportam os números relativos à pandemia em cidades como Santarém, por exemplo. “A pandemia não é só uma. São pandemias”, ensina o reitor.

O Espaço Aberto procurou o professor após a Ufopa informar, no dia 11 de junho, que o auge da pandemia no Pará ocorreu em fins de maio e início de junho e apresentava uma tendência de queda. “Na porção oeste do estado, porém, estima-se que o pico poderá ocorrer na próxima quinzena, no dia 17 ou 26 de junho”, informou a Universidade.

No dia 19 de junho – portanto, apenas no início da quinzena mencionada no dia 11 -, nova matéria da Ufopa informou haver uma estimativa de que já tivesse passado o pico da pandemia, consolidando o movimento de queda nos números diários, “mas ainda assim podendo acumular mais de 7.500 casos confirmados e 370 óbitos até o fim do mês”.

“Esse estudo não tem um caráter preditivo. E um cenário que pode vir a se confirmar”, reforça Diniz. “Tendo iniciado um movimento de queda, isso não significa que as medidas de enfrentamento devem ser minimizadas”, avisa o professor.

Assista às explicações Hugo Diniz, exclusivas para o Espaço Aberto.

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