terça-feira, 3 de março de 2020

Os pisões, os socos, os palavrões. Esta é a democracia brasileira? Ou é a democracia à brasileira?


Vejam só.
As cenas são horrorosas.
São dantescas.
São tenebrosas.
São reveladores de um nível de selvageria e intolerância extremas.
Expressam a distância entre as declarações de amor feitas diariamente aos ideais democráticos e o exercício da democracia.
As imagens mostram servidores estaduais protestando na Assembleia Legislativa de São Paulo, na manhã desta terça-feira (3), contra a PEC (Proposta de Emenda à Constituição) que reforma a Previdência estadual.
A Polícia Militar atirou spray de pimenta e bombas de gás nos manifestantes que estava do lado de fora do plenário.
Não entremos no mérito da proposta que estava sendo discutida.
Não entremos no mérito sobre direitos de servidores eventualmente esmagados, pisoteados e vilipendiados.
Discutamos, sim, os limites em que grupos de pressão quaisquer – legítimos e acolhidos por quantas normas legais existam que autorizam segmentos a defender seus direitos – atuam para sensibilizar, para convencer o parlamento a votar assim ou assado.
Não apenas em São Paulo, mas em todo o País, estamos vivendo um clima em que, quando acabam os argumentos, entram os pisões, os socos, as cusparadas, os palavrões, as ameaças, os espancamentos.
Fora de brincadeira.
Esta é a democracia brasileira?
Ou esta é a democracia à brasileira?
Como é que é?

Um comentário:

Pedro do Fusca disse...

Esta pratica foi iniciada nos Governos ptistas, faltou dizer isto.