O Instituto Evandro Chagas (na foto de Paulo Santos), com sede em Belém, será a instituição
científica responsável em fazer a análise responsável em fazer a análise de amostras
de sangue e urina colhida das vítimas do rompimento da barragem de Brumadinho
(MG), que já matou mais de 160 pessoas, segundo levantamento mais atualizado.
A informação foi divulgada nesta segunda-feira
(18) no site
do próprio Ministério da Saúde e representa uma reafirmação da excelência
técnico-científica e da credibilidade do Instituto, num momento em que um de
seu pesquisadores, Marcelo de Oliveira Lima, vem sendo alvo de uma queixa-crime
ajuizada pela mineradora Hydro, por suposta prática dos crimes de difamação e
calúnia. O processo, no momento, está em tramitação
na 3ª Vara da Justiça Federal, que tem como titular o juiz Rubens Rollo
D’Oliveira. O Ministério Público Federal (MPF) já encaminhou à Justiça parecer
em que se manifesta pela rejeição liminar da ação.
Em fevereiro de 2018, o pesquisador coordenou a
equipe designada pelo IEC – a pedido do MPF e do Ministério Público do Estado
do Pará (MPPA) – para efetuar a avaliação dos danos ambientes e riscos à saúde
humana decorrentes do vazamento de efluentes oriundos da planta industrial da mineradora
em Barcarena.
Quase um ano depois, em janeiro passado, a Hydro
ajuizou ação penal contra Lima, alegando que houve crime contra a honra da
empresa por causa das manifestações de Lima sobre os resultados das pesquisas.
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