terça-feira, 12 de janeiro de 2016

400 anos: a música que melhor traduz Belém



Bom dia, Belém.
Bom dia, Belém de 400 anos.
Alguma vez o blog já disse - e se não disse, está dizendo agora - que "Bom Dia, Belém" deveria ser incorporado como um hino de amor, de poesia, de lirismo em homenagem a esta cidade.
Onde estavam Edy Proença e Adalcinda Camarão quando compuseram esses versos, hein, gente?
Eles só podiam estar levitando, numa espécie de êxtase transitório, de um torpor poético que os mantinha apartados de tudo que os pudesse tirar da concentração de traduzir Belém em versos, no entender do blog, insuperáveis quando se trata de cantar esta cidade que hoje completa 400 anos.

Belém, minha terra, meu rio, meu chão
Meu sol de janeiro a janeiro, a suar
Me beija, me abraça que eu
Quero matar a imensa saudade
Que quer me acabar
Sem Círio de Virgem, sem cheiro cheiroso
Sem a chuva das duas que não pode faltar
Murmuro saudades de noite abanando
Teu leque de estrelas
Belém do Pará!

Vocês querem mais?
Como não ficar enternecido como esses versos?
Como o Espaço Aberto poderia deixar de escolher esta como a música dos 400 anos de Belém?
Como?
E ainda mais cantada por Lucinnha Bastos?
Tintim!

4 comentários:

Anônimo disse...

Nem tudo está perdido na música brasileira.
Kenneth

Anônimo disse...

Parabéns ao blogueiro, aos músicos, aos poetas, aos fotógrafos, aos donos de fotos antigas, aos articulistas como Sidou e Sérgio Barra e a todos os belenenses, originários e de coração, que hoje comemoram o aniversário desta bela cidade, judiada sem dúvida, mas que tem a grande virtude de fazer aflorar a boa poesia, nos alargar os olhos pela beleza de seus rios e igarapés, admirar o romantismo e a alegria das suas músicas, a contemplação das nossas artes plásticas, do saudoso Rohit aos fazedores de brinquedos de miriti, e, por que não, também afagar as papilas e o estômago na deliciosa culinária ofertada, ainda que com alguns senões, a exemplo de um tal de açaí com um pozinho branco (calma....) chamado de leite. Mas Belém é a cidade da diversidade, portanto, respeitemo-la .

Ainda que as vezes o silêncio de seus governantes seja ouvido com frequência, dá para fazer de Belém uma cidade mais aprazível, colaborativa, segura, limpa e gostosa. Como mostrado nos posts abaixo, material e competência há.

Kenneth

Anônimo disse...

Coitado do bailarino que dançou com a loura(no vídeo da Banda Sayonara). Foi tanto bate-cabelo que ele deve ter saído com várias escoriações no rosto, de tanta lambada que levou. Até parecia a Joelma dançando. Agora acho que é Xoelma, não?
Kenneth

Anônimo disse...

Faltou a rua que simboliza Belém: A. Barreto.