Petistas paraenses, em sua grande maioria e pelo menos para consumo externo, já digeriram a aliança com o PMDB para disputar o governo do Estado em outubro.
Pelo menos para consumo externo, petistas dizem - e dirão - que as candidaturas do peemedebista Helder Barbalho e do petista Paulo Rocha ao Senado atendem, digamos assim, a uma estratégia concertada, combinada, articulada com o Palácio do Planalto para dar sustentação à reeleição da presidente Dilma.
Mas há um porém, que vale por vários poréns: os concertos, combinações e articulações foram feitos num momento em que Dilma e seu governo ainda estavam nos píncaros da popularidade e da aprovação.
Foram feitos num momento em que a possibilidade de um segundo turno era remota - para não dizer remotíssima.
Hoje, no more.
Hoje, não mais.
A possibilidade de um segundo turno na disputa presidencial é fato confirmado por todas as pesquisas.
Isso tem repercussão - e como - nas conjuminâncias regionais.
Tal possibilidade abre margem a que partidos tendentes a fechar com o PT fiquem com um pé atrás, esperando até o último minuto da prorrogação para se definirem.
Mas o PT paraense não perde o elã.
E acha que conseguirá formar uma grande aliança para vencer o governador Simão Jatene, que tentará a reeleição.
A conferir.
2 comentários:
Ora, mas a "aliança" cumpanhera é disquerda, onde tudo pode sumano.
Às favas os escrúpulos, a ética, a filosofia partidária.
Poder pelo poder.
E "nóis é qui pagamu mermu, né?"
Nossa família, que comunga dos ideais de esquerda desde os anos 80, não irá caminhar junto dos clãs barbalhos da vida. Prefiremos mil vezes embarcar em uma viagem para abstenção.
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