Mas isso é que é.
Belém não aprende com Belém.
A Belém violenta não aprende mesmo com a Belém violenta.
No Re-Pa de sábado, 3 mil dos 42 mil ingressos serão reservados a quem?
Às ditas torcidas organizadas.
É brincadeira.
Só pode, sinceramente, ser brincadeira.
Essas gangues, há muito proscritas por decisão judicial transitada em julgado, continuam a ser tratadas a pão de ló por dirigentes de clubes que se acovardam diante das pressões desse gigantes da inocência e, criminosamente, incentivam a ação de criminosos.
Porque é crime - até onde a vista, os sentidos e as leis alcançam - sair por aí brigando, matando, esfolando e agredindo, como o fazem, à luz do dia e à luz da lua, esses elementos que verdadeiramente não são torcedores, mas vândalos.
Dirigentes de Remo e Paysandu, ao serem complacentes com esses grupos que, repita-se, estão proscritos por decisão judicial, deveriam ser diretamente responsabilizados por incidentes que vierem a se registrar.
E tomara que não aconteça como de outras vezes, em que inocentes ficam expostos aos estilhaços da violência selvagem que os selvagens dos estádios perpetram.
Até quando, afinal, Belém vai aprender com Belém?
Até quando, afinal, a Belém da violência vai aprender com a Belém da violência?
Leia mais aqui no blog sobre o assunto:
Por que tolerar vândalos de “torcidas organizadas”?
A selvageria nos estádios, apesar da sentença e de leis
Uma terra sem lei
Tomara que Curitiba dê exemplo. Um grande exemplo.
Torcidas de primeira, dirigentes de terceira
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