Ninguém, fora de toda brincadeira, deve ser ingênuo de imaginar que o senador Renan Calheiros (PMDB-AL), este monumento à integridade ética, haverá de desistir de disputar a presidência do Senado.
Sua Excelência, quanto mais pedidos lhe fizerem os preocupados com a tal imagem do Senado, mais se sentirá fortalecido a concorrer.
É-lhe (está certa a ênclise no estilo janista?) uma questão de honra mostrar que desonrados são os que o acusam de incorrer em deslizes éticos como os que levaram o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, a propor uma denúncia que tramita no Supremo Tribunal Federal.
Renan, ora bolas, está mais interessando em reassumir o mesmo cargo a que foi obrigado a renunciar, quando vieram à tona seus envolvimentos escusos para bancar as despesas exigidas pelo relacionamento com uma jornalista com a qual teve uma filha.
Por essa insistência e otras cositas mas, o Senado - e por extensão o Congresso - vai se tornando, como diz Augusto Nunes, a casa do espanto.
E é mesmo.
Um comentário:
Tudo isso com o "auxílio luxuoso" daquele partido que , se dizendo dos trabalhadores antes de sentar no poder, posava de vestal puríssima da ética, da moral e da honestidade.
Né "cumpanheru$"?!
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