domingo, 13 de dezembro de 2009

Tomara que Curitiba dê exemplo. Um grande exemplo.



Enfim, a polícia pôs a mãos em vândalos.
Em bandidos que infestam os estádios de futebol.
Bandidos que se dizem torcedores.
Torcedores não são, todavia.
São malfeitores.
Quinze desses malfeitores estão presos em Curitiba, apontados como suspeitos de participar da selvageria no estádio Couto Pereira, depois do jogo entre Coritiba e Fluminense, no domingo passado.
Veja o vídeo acima, só para relembrar.
Esse evento – um evento selvagem – é emblemático. Expressa a atuação deletéria, criminosa, bárbara de torcidas ditas organizadas.
Elas deveriam ser banidas.
Os clubes deveriam rejeitá-las como a mesma veemência com que se rejeita tudo o que não presta, o que é podre, o que é pernicioso, o que prejudica, o que é mal.
Mas não é o que acontece.
Aqui em Belém, em Curitiba, em todo lugar, há uma complacência deplorável com esses meliantes.
Por isso é que eles se enchem de gás, de energia para fazer o que fazem.
E o pior: fazendo o que fazem, afetam a imagem do verdadeiro torcedor.
Em Curitiba, por exemplo, muitos dizem que “a torcida do Coritiba” protagonizou as cenas de barbárie.
Errado.
Estavam no Couto Pereira cerca de 40 mil torcedores.
No gramado, agiam cerca de 100, 150.
Cem, 150 vândalos, e não torcedores.
Não é justo confundi-los.
Vândalo é vândalo.
Torcedor é torcedor.
Tomara que Curitiba, um modelo de cidade, também seja modelar nesse aspecto, tornando proscritas essas ditas torcidas organizadas.
Que torcidas não são, repita-se.
São ajuntamentos de selvagens.

Um comentário:

Anônimo disse...

Aqui a complacência é tao grande que o Paysandu abriga a "terror bicolor" no estádio da Curuzu. Eles estão encostados lá numa "lojinha de fachadä", onde na verdade funciona um escritório sabe lá de que. Essas torcidas nao passam de um monte desocupados e dirigentes espertalhoes que elegem oportunistas a cargos politicos, que sabemos muito bem quem são.