Mas que coisa, hein?
Belém, esta terra de violências desmedidas e sem controle, com tantas outras acolá, tem violências ainda assim surpreendentes.
A morte do professor da UFPA Raimundo Lucier Júnior, de 59 anos, em agosto deste ano, chocou todo mundo.
Chocou por ter sido ele assassinado e, mais do que isso, porque se configurou que o homicídio foi, como se diz, encomendado.
Nesta terra de violências banalizadas, imaginava-se muita coisa como motivação para o crime.
Mas poucos, ou quasse ninguém, imaginavam que um colega dele, do Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura, o respeitá Crea, tivesse sido o mandante do crime.
Pois é isto mesmo: o mandante é o engenheiro químico Carlos Carvalho, 39 - portanto 20 anos mais novo que a vítima -, que se apresentou à polícia hoje de manhã e confessou envolvimento com o crime.
Ele ainda depõe. Pelo que se apurou até agora, o engenheiro já admitiu que tinha divergências com Lucier. Mas também teria dito que não mandou matá-lo, mas dar uma surra nele.
Que coisa!
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