segunda-feira, 2 de abril de 2012

Carta Capital pode ter sido recolhida das bancas de Goiânia

Do Comunique-se

Com reportagem de capa sobre a Operação Monte Carlo, a revista Carta Capital recebe desde a tarde do último domingo, 1°, mensagens que alertam para o "sumiço" da publicação em Goiânia. A matéria assinada pelo jornalista Leandro Fortes traz documentos e gravações que mostram como Carlinhos Cachoeira manipulava o senador Demóstenes Torres (DEM) e o governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB).
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Carta Capital produziu reportagem sobre relação de Cachoeira com Demóstenes e Perillo.
De acordo com o impresso, os leitores relatam pelas redes sociais que "a edição da revista teria sido comprada em grandes lotes por indivíduos em carros sem placas, supostamente ligados a Cachoeira, preso desde fevereiro sob acusação de chefiar o esquema do jogo do bicho em Goiás, e a pessoas próximas dos envolvidos nas denúncias ao governador de Goiás, para evitar que a população tivesse conhecimento do caso".

Carta Capital entrou em contatou com pelo menos 30 bancas de jornal, livrarias e revistarias da capital goiana. Seis atenderam a chamada e confirmaram que a edição está esgotada. “A fotocópia da matéria custa cinco reais, quer que eu reserve? Não tenho mais como tirar outra, porque a tinta da máquina acabou”, ofereceu, por telefone, a vendedora de uma das revistarias de Goiânia.

A situação ainda está sendo apurada pela redação de Carta Capital a fim de confirmar ou não as denúncias recebidas. Nesta segunda-feira, 2, a revista vai disponibilizar em seu site a íntegra do texto de Leandro Fortes. Em seu perfil no Facebook, o repórter afirmou que a "bandidagem" retirou os exemplares da revista das bancas em

2 comentários:

Anônimo disse...

Lembrei agora de uma revista semanal que também foi toda retirada das bancas de Belém nos anos 80. Tentaram cassar o direito à informação do eleitor. É assim que acontece nos estados e municípios de penúltima categoria.

Anônimo disse...

Carta Capital é tida como uma revista ligada aos interesses do PT. Mas, se somos a favor (eu sou!), da liberdade de imprensa, devemos anuir que a revista tem todo o direito de publicar a referida matéria, assim como a revista VEJA tem todo o direito de sentar a pua no governo do PT.

Manobras que inibem à liberdade de acesso à informação devem ser condenadas e os que se sentirem ofendidos pela matéria devem pedir o direito de resposta a ser assegurado em igual espaço na mesma revista. Há outra maneira de se assegurar a liberdade de informação, respeitando a pluralidade dos diferentes grupos que atuam numa sociedade (dita) democrática? Penso que não.