terça-feira, 14 de junho de 2011

Mais de R$ 400 mil passaram pela conta de Mônica

Mônica Pinto: até agora, só ela será indiciada
A quebra do sigilo bancário da ex-servidora da Assembeia Legislativa do Pará (Alepa) revelou que pela conta de Mônica Pinto passaram mais de R$ 400 mil, valor absolutamente incompatível com a renda que ela auferia, quando chefiava a Seção de Pessoal do Legislativo, segundo conclusões a que já chegou a Divisão de Investigações e Operações Especiais (Dioe), que conduz o inquérito.
Essa é uma das provas mais contundentes – senão a prova definitiva - que sustentará o pedido de indiciamento de Mônica, o que deve acontecer em breve. O delegado Rogério Moraes disse ao Espaço Aberto que o inquérito está praticamente no ponto para ser relatado, ou seja, está quase para ser concluído. Mas é certo que, até este momento, apenas Mônica Pinto será indiciada.
O dinheiro que transitou pela conta da ex-chefe da Seção de Pessoal da Alepa, segundo demonstram as movimentações bancárias a que a polícia teve acesso, se refere a contratos de empréstimo com margens consignáveis muito superiores às que poderiam ser concedidas à ex-servidora da Assembléia Legislativa.
Segundo o diretor da Dioe, para que o inquérito seja concluído, falta apenas fazer os exames grafotécnicos de dois funcionários da Assembléia, Max Fortunato Ribeiro, servidor da Seção da Folha de Pagamento da Alepa, e Vera Coelho, chefe da Administração de Pessoal, além da própria Mônica. Os dois primeiros deverão comparecer ainda hoje, ao Instituto Médico-Legal, para comparar os padrões de suas assinaturas. Com isso, a polícia poderá compará-las com assinaturas constantes de contratos e outros documentos que saíram da Assembléia. Amanhã, quarta-feira, será a vez de Mônica submeter-se ao mesmo exame.
O delegado não soube estimar em quantos dias o IML vai divulgar o laudo aos exames grafotécnicos. Somente de posse desse laudo é que o relatório poderá ser feito. Concluído, o relatório será encaminhado ao Judiciário, que por sua vez o remeterá ao Ministério Público, para ajuizar a ação penal e outras que julgar pertinentes.

Um comentário:

Anônimo disse...

"QUE MARAVILHA" o senhor voltou.
Tava com saudade.