Hehehe.
Fora de brincadeira.
Mas é uma diversão garantida a entrevista que Gilberto Kassab, prefeito de São Paulo, deu à Veja e que está nas páginas amarelas da revista, edição desta semana.
As razões que o prefeito apresenta para deixar o DEM selam de vez a certeza de que partidos políticos, no Brasil, são uma ficção.
Não são partidos.
São grupamentos de pessoas unidas em torno de interesses eventuais.
Eventuais e nem sempre, como se diz, republicanos (rsss).
É mais ou menos isso.
Kassab, vocês sabem, está tomado de amores pelo governo Dilma.
Mas não quer confessar isso abertamente.
O que ele fez?
Fez duas coisas.
A primeira: saiu do DEM.
A segunda: fundou sua própria legenda, o Partido Social Democrático (PSDB).
Mas é preciso que vocês leiam a entrevista.
Lá pelas tantas, o repórter pergunta se uma oposição forte e fiscalizadora não é essencial para a democracia.
E Kassab:
[...] Que fique claro: não estou saindo do partido (do DEM) para aderir ao governo. Quero só ter uma liberdade para exteriorizar minhas posição a favor ou contra as decisões do Planalto.
Hehehe.
Tem mais.
"Ideologicamente, qual a diferença entre o DEM e o novo PSD", pergunta o repórter.
Kassab dá uma resposta de, digamos, matador.
Ele reponde:
O PSD é um partido que surge preocupado com as desigualdades sociais.
Hehehe.
Leiam Kassab.
É uma diversão garantida.
Um comentário:
Kassab não sabe dizer se é liberal ou socialista, situação ou oposição, etc. Começa mal e vai terminar mal. A entrevista dele foi realmente ridícula, vergonhosa e mostrou, à evidência, que se trata de um político invertebrado.
O Brasil precisa de um grande líder político liberal. Kassab não é esse líder e não será nunca. Vai definhar logo, logo.
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