De um Anônimo, sobre a postagem "Agiríamos da mesma forma se fosse a Ana Júlia", diz Jarbas:
Permita-me algumas perguntas ao Dr. Jarbas Vasconcelos, com o respeito devido a você e ao presidente da Ordem dos Advogados do Brasil, Seção Pará:
1 - Dr. Jarbas, o sr. diz que a ação não foi proposta em 2010, porque era ano eleitoral e a governadora de então era candidata à reeleição. E por que a OAB não o fez em 2007, 2008 e 2009, já que grande parte das centenas de assessores especiais de Ana Júlia, presumo, foi nomeada nesse período, e não somente em 2010? Até porque a Ordem está agindo agora, no terceiro mês do governo de Simão Jatene. Ademais, se ficarmos sempre reféns dos períodos eleitorais, quando vamos efetivamente resolver alguma coisa neste país, se de dois em dois anos temos eleições, que acabam por contaminar os anos que as antecedem? O certo deixa de ser certo e o errado de ser errado em períodos eleitorais? A lei deixa de prevalecer nesse tempo ou deixaremos de aplicá-la por medo de ser mal compreendidos?
2 - Os emblemáticos casos da cabeleireira e da manicure aconteceram em 2007, logo no início do governo do PT, assim como as acusações de favorecimento a um suposto namorado da ex-governadora, que se a memória não me trai, é piloto de avião. O que a Ordem fez nesses casos?
3 - Onde estava a OAB que, pelo menos até onde sei, nada disse dos kits escolares comprados por preços aparentemente superfaturados?
4 - E no caso nebuloso dos carros da PM alugados de uma empresa de engenharia, em 2010, a Ordem não viu nada estranho nessa operação?
5 - O Sr. sugere (e se assim não o faz, é preciso esclarecer melhor a questão) que em Monte Alegre a OAB não precisa se preocupar porque lá "há Ministério Público atuando". Isso quer dizer que nas questões relativas ao governo do Estado o MP é omisso, por isso a OAB precisa agir? Confesso que não entendi.
Um comentário:
Humm, o silêncio bordálico é ensurdecedor...rs
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