terça-feira, 1 de junho de 2010

Governo esmurrado, mas não propriamente nocauteado

Petistas – e não são poucos – estão pagando pra ver.
Aposta que a Assembleia Legislativa não vai abrir a CPI para apurar o conteúdo escandaloso revelado a partir da divulgação de documentos que atopetaram as caixas remetidas à Casa pela ex-auditora-geral do Estado, Tereza Cordovil.
Acham que a utilização dos documentos demonstrou que Jader Barbalho e o PMDB pretenderam, sim, ferir o governo Ana Júlia, mas não nocauteá-lo.
Se Jader e o PMDB quisessem mesmo deixar o governo Ana Júlia estabanado no chão, bem no corner do ringue, sem condições de se reeguer para tentar um novo round, teriam logo tomado a iniciativa de reunir a tropa da oposição para instaurar a CPI.
É o que avaliam muitos petistas.
E mais: consideram que a remessa de todo o material ao Ministério Público Federal a rigor esvaziou politicamente a questão.
Por quê?
Porque o MPF – a menos que o Íbis, pior time do mundo, venha a ganhar o Mundial Interclubes – deverá apresentar uma ou sabe-se lá quantas ações de improbidade, tal é o cardápio de irregularidades detectadas pela própria Auditoria Geral do Estado.
Mas muito dificilmente – muito mesmo – pelo menos uma dessas ações será ajuizada antes de outubro, o mês das eleições. Isso porque o material é farto, complexo e precisará ser sistematizado devidamente, para que o MPF possa, enfim, avaliar o que fazer depois das investigações preliminares a que está procedendo.
De qualquer forma, nem só das caixas da dra. Tereza se faz uma CPI.
Tem o caso de Hangar.
E o caso do Hangar rende um angu digno de ser preparado na cozinha industrial inaugurada no próprio Hangar por Sua Excelência a governadora Ana Júlia.

Um comentário:

Anônimo disse...

É uma vergonha não sei como tem gente que ainda elogia esse governo, maior índice de rejeição na história do Pará, consegiu ser pior que o governo do Carlos Santos.