No AMAZÔNIA:
O ministro Gilmar Mendes, presidente do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e do Supremo Tribunal Federal (STF), reconheceu que a Justiça que tarda e falha. 'Sem dúvida nenhuma. Nós não queremos uma Justiça morosa. Por isso, Meta 2. Por isso todas essas metas, por isso todo esse esforço de processo eletrônico, de Sivam na Amazônia para comunicação adequada nos tribunais', disse o ministro. O Pará possui quatro magistrados para cada 100 mil habitantes, enquanto o Amazonas possui 6,3 e São Paulo, 5,6. Há hoje no Pará, segundo os dados do CNJ, 594.546 casos pendentes de julgamento em 1º grau em 2008.
Apesar disso, ele contestou a declaração do presidente nacional da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Ophir Cavalcante, de que a lentidão da Justiça se deve ao esquema de trabalho de Terças, Quartas e Quintas (TQQ). 'Isso não é verdade, não. Aqui e acolá pode ocorrer algum abuso, mas o Conselho Nacional de Justiça está acompanhando toda essa situação, fazendo as inspeções locais e as audiências públicas. Os juízes no Brasil, em geral, trabalham muito, agora há necessidade de racionalização de suas próprias atividades, informatizar os processos, melhorar os controles', sublinhou.No Pará, o Conselho está contribui para agilizar áreas como a dos mandados de reintegração, melhoria de informatização e melhoria da Justiça Criminal, segundo Mendes.
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