No AMAZÔNIA:
Uma casa desocupada tem tirado a tranquilidade da vizinhança, no bairro de Batista Campos. O problema não é o imóvel em si, mas sim seus frequentadores. Seriam desocupados, drogados, ladrões em fuga, casais em busca de momentos de intimidade e os mosquitos da dengue. Por alguns anos, a residência pertenceu à Associação dos Procuradores do Pará, mas desde junho passado foi vendida para uma construtora. Durante os últimos quatro anos, o local teria ficado abandonado.
O imóvel, na travessa Apinagés, entre Conselheiro Furtado e Tamoios, é típico da classe média do bairro. A diferença é que, agora, um matagal cresce sem parar e os habitantes eventuais são, muitas vezes, visitas indesejadas. E, para entrar lá, não há nenhuma dificuldade, já que o portão está quebrado. Por trás, uma janela foi serrada, dando acesso aos cômodos. Síndico do prédio Alda Cristina, bem à frente da casa, Almir Kalif afirma que os condôminos têm medo de ser assaltados. Kalif diz já ter chamado a polícia, por causa de ladrões que escondem e depois dividem o fruto de roubos praticados em ruas próximas. 'Ninguém mais sabe o que fazer. Acho que só aparece dono se alguém entrar e se alojar aí dentro', supõe o síndico.A Associação dos Procuradores do Pará confirmou não ser mais dona do imóvel, mas não falou para quem foi vendido.
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