No AMAZÔNIA:
Banco quebrado, lixeiras destruídas, calçadas obstruídas. Esta é a situação da praça Brasil, localizada na rua Dom Pedro I, em frente ao Tribunal Regional do Trabalho. Para os transeuntes, a bagunça e a ocupação desordenada tornam o lugar impróprio para o lazer da população.
Um dos problemas apontados por quem anda pela praça diariamente é a ocupação das calçadas pelas barracas e cadeiras dos vendedores de comida. A aposentada Jurema Gonçalves é uma das pessoas que têm dificuldade em transitar pelo espaço. Com 50 anos de idade e deficiência na perna, a aposentada revela que caiu várias vezes ao passar no passeio público da praça. 'Aqui está muito difícil para as pessoas passarem. Tem dia que as cadeiras dos vendedores de comida tomam toda a calçada', relatou.
Para a administradora, Silvia Melo, que pratica exercício físico todos os dias no local, a praça precisa passar por uma reforma. Ela relata que diariamente presencia situações de descuido com o bem público, como lixeiras e bancos sendo destruídos. 'A prefeitura precisa limpar o local e também mandar algum guarda municipal vigiar o espaço', contou. Outro problema, segundo Silvia, é como alguns vendedores ambulantes ficam distribuídos na área, impedindo o tráfego de pedestres. Para ela, os comerciantes poderiam trabalhar no local, desde que não ocupassem toda a calçada.
Mas os comerciantes do local explicaram que os carrinhos de comida continuam na praça mediante um acordo firmado entre as secretarias de Urbanismo, Economia e Meio Ambiente do município de Belém. A vendedora de guaraná, Laura Lobato, que trabalha no espaço há oito anos, comentou que comerciantes têm cuidado para não empatar quem caminha na praça. 'Criamos até placas para avisar tanto os fregueses como os outros donos de barracas quais as normas determinadas pela prefeitura para que possamos trabalhar no local', disse a vendedora de comida.
As secretarias de Urbanismo e Economia de Belém informaram que houve, sim, uma reunião entre os técnicos das secretarias e os ambulantes que trabalham na praça. Na reunião ficou determinado que os vendedores teriam que fazer um ajuste no equipamento e no espaço utilizado no local até o dia 31 de janeiro. Após a data, a Secon e a Seurb iriam fiscalizar o local para saber se as exigências foram executadas.
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