sábado, 12 de dezembro de 2009

E por que não a região do presente?

Doutor Michel, o Michel Temer (na foto), Sua Excelência o presidente peemedebista da Câmara dos Deputados passou por aqui recentemente.
Não aqui pelo blog, claro.
Aqui por Belém.
Ancorou lá pelo Hangar e fez sua média.
Lamentou as ausências de pessoas, digamos, gradas no I Encontro de Municípios Paraenses e sapecou, para satisfação geral: “Saio daqui com a sensação de que esta é a região do futuro”.
É?
Olhe, doutor, é que o nós escutamos.
Escutamos há décadas.
Muitas décadas.
Principalmente e sobretudo depois que o Pará firmou sua reputação de ser o almoxarifado do País.
Quando querem nos adoçar, é que o sempre dizem: o Pará, ou a Amazônia, é a região do futuro.
Tudo certo, tudo bem que Sua Excelência seja mais um que diga assim.
Mas creia, doutor Temer, gostaríamos mesmo é que esta região fosse a do presente, e não a do futuro.
Sinceramente.

Um comentário:

Madison disse...

Com essas raposas, é melhor botar as barbas de molho.
É preciso adivinhar o contexto inserido na verbalização do Tamer e lembrar que o Pará pode ser o futuro das suas aspirações (dele), como o Amapá, preventivamente foi (ou é, sei lá) o futuro das aspirações plíticas, agora, felizmente combalida do Sarney.
Essa turma não é de "CAPINAR SENTADA". Que tal afagar o paraense para angariar uns votinhos que possam lastrear o seu sonho de ser o futuro Presidente da República. Será que isso vai ser bom? Será que o afável doutor Tamer vai ter o mesmo entusiasmo, o mesmo ímpeto do Lulinha Paz e Amor para tirar o povo da merda?