Há investimentos governamentais suficientes para o desenvolvimento sustentável da ilha do Marajó, no Pará, mas os resultados dos gastos públicos precisam ser fiscalizados de perto para que os recursos realmente beneficiem a população mais carente. Esse foi o ponto de vista defendido pelo Ministério Público Federal (MPF) hoje em debate realizado na sede do órgão em Belém com representantes dos governos federal e do Estado.
O subprocurador-geral da República Eugênio Aragão tem até outubro para apresentar oficialmente a proposta ao governo federal. Aragão é coordenador do setor do MPF responsável pela integração e revisão da atuação institucional na área do patrimônio público e social e improbidade administrativa.
“Queremos provocar o debate para mostrar que essa questão, a da cobrança de resultados, é a questão principal hoje para o desenvolvimento do Marajó”, explicou o procurador da República Alan Rogério Mansur Silva, que participou da reunião juntamente com a procuradora da República Ana Karízia Távora Teixeira, ambos integrantes da Procuradoria Regional dos Direitos do Cidadão.
Participaram da reunião representantes das Secretarias de Estado de Assistência e Desenvolvimento Social (Sedes), da Saúde (Sespa), da Cultura (Secult) Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), Defensoria Pública da União, Universidades do Estado do Pará (Uepa) e Federal do Pará (UFPA), entre outros.
Fonte: Assessoria de Imprensa do MPF
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