quinta-feira, 20 de agosto de 2009

“Uma tragédia, consequência da banalização da violência”

No AMAZÔNIA:

Em nota divulgada ontem à noite, a Semec informou que o aluno agressor revelou ter tido um desentendimento com a vítima no último dia 18, ainda na escola, e jurou de morte este estudante. 'A coordenação e direção da Emeif Rotary não tiveram conhecimento do acontecido, por isso não tomaram medidas preventivas'. Na nota da Semec, é informado que foram desferidos dois golpes de faca contra a vítima: um perto do coração e outro na barriga. Um inspetor da escola socorreu o aluno, que foi levado pela direção da Rotary ao HPSM do Guamá, onde o aluno faleceu.
Para a secretária municipal de Educação, Therezinha Gueiros, o fato é 'uma tragédia'. Ao comparecer à escola, a secretária desabafou: 'Eu já chorei muito. Todos nós temos que chorar muito pelas crianças, pela que morreu e pela que matou, porque isso é uma tragédia, consequência da banalização da violência. Eu fico pensando o que se pode fazer pelas crianças do nosso País?'. Para a secretária Therezinha Gueiros, é necessário que todos os setores da sociedade brasileira mobilizem-se pelas crianças e pela educação, porque a violência das ruas, a desestruturação das famílias e o uso de drogas acabam ingressando nas escolas e influenciando as crianças e os adolescentes. Ela declarou que o homicídio de ontem se constituiu em 'um evento inesperado, não dava para prever'. 'Nos vamos fazer um trabalho psicológico na comunidade da escola e mobilizar os pais para as medidas que vamos aplicar aqui', afirmou. O corpo do estudante morto será velado até às 10 horas de hoje, na Capela da Igreja de São Judas Tadeu, no bairro da Condor.

Um comentário:

Anônimo disse...

A secretária de educação diz que "não dava para prever"??!!
Ela mora onde?
Ou então não lê jornais? não assiste notícias na tv?
Mais alienados do que ela, sómente os pais desse monstrinho, que certamente não sabia nada de nada.
Tampouco não tinham nenhum controle nem informações sobre a vida do filho.
Será que sabiam com quem andava, por onde andava, o que fazia, o que tinha na mochila além de material escolar?
Que horas chegava em casa? qual era o seu lazer, hein?
Há controvérsias.