quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Aluno mata colega de escola a facadas

No AMAZÔNIA:

Um estudante de 15 anos de idade matou um companheiro de sala de aula, com apenas 13 anos, no começo da tarde de ontem, durante o recreio na sede da Escola Municipal de Ensino Fundamental e Infantil Rotary, no bairro da Cremação, em Belém. O crime ocorreu no espaço de recreação do estabelecimento de ensino, e o aluno agressor ainda tentou fugir da escola, mas foi detido por um segurança no local. A vítima chegou a ser levada às pressas para o Pronto-Socorro Municipal do Guamá, mas não resistiu aos ferimentos a faca. De acordo com que apurou a Polícia, o motivo do homicídio foi um desentendimento entre os dois estudantes anteontem, provocado por zombarias. O fato chocou à comunidade escolar, e as aulas para os 1.350 alunos em quatro turnos foram suspensas até segunda-feira. Tão logo tomou conhecimento do fato, a secretária municipal de Educação, Therezinha Gueiros, compareceu à escola, e se reuniu com dirigentes do estabelecimento, para definir ações relacionadas ao caso. O adolescente confessou a autoria do crime na Divisão de Atendimento à Criança e ao Adolescente (Data), onde se encontra.
A escola Rotary funciona na rua Lauro Malcher, entra Apinagés e Tupinambás. Assim que o estudante foi esfaqueado pelo companheiro da 6ª Série, uma guarnição da 4ª Zona de Policiamento deslocou-se ao estabelecimento de ensino.
A vice-diretora da escola, Rosselana Cruz, informou que o estudante ainda ferido foi conduzido por um professor de Educação Física e pela coordenadora de Ensino, Ruth Lobato, para o HPSM do Guamá. 'Nós vamos nos reunir com os pais dos alunos da escola e professores em conjunto com a Coordenação de Ensino da Semec (Secretaria Municipal de Educação), para intensificar o trabalho que estamos fazendo de prevenção a violência nas escolas', afirmou Rosselana, informando ter sido a primeira vez que um caso dessa natureza foi verificado na escola. Segundo a vice-diretora, os dois estudantes sempre se mostraram muito cordatos. 'Eles sempre estavam calmos, tranquilos. Esse fato foi uma surpresa para nós, da escola', completou.

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