domingo, 9 de agosto de 2009

“Sou republicano. Eu, e meus atos.”

Do deputado federal e presidente regional do DEM, Vic Pires Franco, sobre a postagem Sua Excelências, os “nossos” representantes:

Nem todos fizeram alguma coisa errada no verão passado. Nem no outro, e nem no outro.
Eu, não fiz.
Eu sou, sim, um desses representantes do nosso Estado no Congresso Nacional e tenho muito orgulho disso. Muito, mesmo.
Sou, também, responsável pelas leis que aprovamos na Câmara.
Assim também como sou republicano. Eu, e meus atos.
Nunca envergonhei ninguém nesses meus quatro mandatos de deputado federal. Nunca!
Agora, se o Collor está lá, o Jader, o Maluf e o Sarney também, isso é um problema de quem os elegeu.
Ou da Justiça.

11 comentários:

Anônimo disse...

Caro deputado, berrar, ou mesmo teclar com força no computador, que se age com republicanismo, qualquer um pode fazê-lo. Ainda mais quando que republicanismo não é sinônimo de Legalismo. O problema então se converte em confrontar, de modo sincero e humilde (e isso pressupõe lembrar que há uma ferramenta danada pra auxiliar a fraca e pouco republicana memória do brasileiro chamada Goggle), o substantivo com as posturas e "imaginações" que se tem acerca do substantivo. Imaginar que usar a cota da Câmara para pagar 27 voos internacionais poderia até estar de acordo com a lei, mas RE-PU-BLI-CA-NO... Ah não...

Fernando Bernardo

Fonte (dentre várias):
http://congressoemfoco.ig.com.br/noticia.asp?cod_canal=21&cod_publicacao=27891.

Anônimo disse...

Caro deputado,

berrar, ou mesmo teclar com força no computador, que se age com republicanismo, qualquer um pode fazê-lo. Ainda mais quando [lembramos] que republicanismo não é sinônimo de Legalismo. O problema então se converte em confrontar, de modo sincero e humilde (e isso pressupõe lembrar que há uma ferramenta danada pra auxiliar a fraca e pouco republicana memória do brasileiro chamada Goggle), o substantivo com as posturas e "imaginações" que se tem acerca do substantivo. Imaginar que usar a cota da Câmara para pagar 27 voos internacionais poderia até estar de acordo com a lei, mas [ser ATO] RE-PU-BLI-CA-NO?? Ah não...

Fernando Bernardo

Fonte (dentre várias):
http://congressoemfoco.ig.com.br/noticia.asp?cod_canal=21&cod_publicacao=27891.

Anônimo disse...

Fernando Bernardo.
Fiz o que podia ser feito e que todos os demais parlamentares fizeram durante décadas e décadas. Gabeira, fez. Pedro Simon, fez. Todos fizeram porque podia ser feito. Fiz, e assumi.
O presidente da Câmara declarou em nota oficial que todos nós fizemos o que podia ser feito.
Dali pra frente tudo mudou. As novas regras estão aí.
Não roubei. Não construí meu patrimônio roubando dinheiro público. Tudo o que tenho, centavo por centavo, tem origem. Origem lícita. Não tem centavo público.
Não, mesmo.
Vic Pires Franco
Deputado Federal

Anônimo disse...

Deputado, por favor, responda: onde, no regulamento da Câmara, consta que o deputado poderia usar as passagens para passear com a fsmília? Não interessa que o envolvidíssimo presidente da Câmara diga que os deputados poderiam fazer o uso que quisessem das cotas de passagens. É importante que isso conste em algum ato (não secreto), senão, é imoralidade mesmo, sem desculpas.

Fernando Bernardo disse...

Deputado Vic,

"Fiz o que podia ser feito e que todos os demais parlamentares fizeram durante décadas e décadas. Gabeira, fez. Pedro Simon, fez."

Para não nos estendermos por sob coisas que não foram ditas (até porque eu não afirmei que o senhor roubou ou rouba), tal estratégia argumentativa, por assim, dizer, não torna tal ato republicano. Apenas.

Penso que afirmar que se É algo requer integralidade, inteireza.

Lamentavelmente, o senhor, que, de orçamento em orçamento, figura entre os CAMPEÕES, os que MAIS destinam recursos para o Estado, talvez por vício (quem esquece a vinheta do Lider?), ou por triste ironia, apareceu em outra lista, pouco parcimoniosa, pouco republicana.

Anônimo disse...

Fernando Bernardo.
Não vou tirar a sua razão. Respeito suas considerações.
Vic Pires Franco

Anônimo disse...

Caro Deputado,

sobra a esperança no que virá. Bola para frente, então.
Meus respeitos.

F. Bernardo

Anônimo disse...

Em debate dessa natureza e no meio de comunicação onde ocorrido (blog que permite opinião anônima) não é comum observar respostas como as que o Deputado Vic deu para o comentarista Fernando Bernardo.

A regra seria disparar respostas ofensivas pelo recebedor da crítica, o qual procuraria desqualificar a opinião alheia sem qualquer respeito, especialmente usando anônimos, mas que não foi o caso.

Assumir o que se fez e respeitar a opinião alheia são, para mim, características básicas do Estado Democrático de Direito e, portanto, do político, até porque isso nos permite analisar, como eleitores, a sua ética. E mais: demonstra exatamente o que devemos esperar do agente político.

Desqualificar a crítica e, principalmente, o seu autor significa reaproximar o tempo em que as coisa eram decididas de modo absoluto.

É óbvio que não podemos generalizar, mas ouvi certo dia alguém afirmar, com razão, que os políticos abandonaram a sociedade porque antes a sociedade abandou a política.

Parabéns deputado,
Bemerguy, abraços,
Roberto Paixão Junior

Anônimo disse...

É isso aí, Fernando.
Um abraço e obrigado.
Vic

Anônimo disse...

Republicanos 5 x 0 Vic.

ps: se Michel Temmer abonar algo, esse algo já começa suspeito.

Anônimo disse...

Caro Roberto.
Obrigado e parabéns pelo texto.
Abraço,
Vic