No AMAZÔNIA:
Um método usado nas escolas, a velha e boa chamada dos alunos, será a medida adotada pela Secretaria de Economia (Secon) para driblar as possíveis irregularidades no Espaço da Palmeira, que abrigará 378 ambulantes remanejados do centro comercial de Belém. Ainda não há previsão para que eles comecem efetivamente a trabalhar no espaço, mas o recadastramento se inicia no próximo dia 1º de setembro e segue até o dia 15 do mesmo mês. O processo será feito na sede da Secon e os ambulantes precisam estar munidos de documentos pessoais, comprovante de residência e declaração de que não possuem qualquer outra fonte de renda.
Para evitar que haja venda de box ou que uma pessoa ocupe dois espaços, será feita diariamente uma chamada, na qual só pode responder o titular que recebeu a concessão e no espaço, além dele, será tolerada apenas a presença de um auxiliar. Se for detectada alguma irregularidade, o ambulante pode perder a concessão.
No Espaço da Palmeira será proibida a venda de CDs, DVDs e demais mídias piratas, além de bebida alcoólica. Coxinha ou unha de caranguejo fritas na hora também serão banidas dos boxes, já que será vetada a manipulação de alimentos. Os ambulantes terão cursos de capacitação sobre o que pode ou não ser vendido no espaço.
A Secon estima que existam hoje 4 mil ambulantes nas vias públicas da capital paraense. Além da Palmeira, outros espaços estão sendo pensados para o remanejamento, contudo, a Secon diz que não pode estipular os prazos para que isso ocorra. O antigo prédio do Banco Real na rua João Alfredo deve abrigar os cerca de 250 ambulantes que trabalham naquela via. Já os que ficam às proximidades de um shopping no centro da cidade, devem ser alocados em um casarão na Padre Eutíquio, que pertence a uma rede de lojas de departamentos. Os dois imóveis estão em fase de desapropriação.
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