No AMAZÔNIA:
O Observatório de Favelas - e demais parceiros do IHA - está iniciando uma nova etapa do trabalho de pesquisa: o levantamento de informações sobre os projetos e ações governamentais, nas esferas estadual e municipal, voltados para adolescentes e jovens, que estão sendo desenvolvidos nos municípios de Belém e Ananindeua. O objetivo é colher informações sobre os projetos, monitorá-los e, ao final, traçar um diagnóstico sobre a eficácia deles na melhoria da qualidade de vida de meninos e meninas e na redução do risco de violência letal contra eles.
O sociólogo e pesquisador paraense, Patrick Passos, do Observatório de Favelas, integra a equipe de pesquisadores que participarão dessa segunda etapa do IHA. De acordo com ele, foi montada uma agenda com órgãos que terão que ser visitados para fazer os levantamentos necessários para a pesquisa. Porém, a pesquisa não se limitará as falas oficiais. Os pesquisadores também ouvirão os adolescentes e jovens atendidos em cada projeto. 'Está programada a realização de uma oficina com esses meninos e meninas, assim como o monitoramento durante seis meses do projeto que for selecionado pelo IHA', disse Passos.
O objetivo do trabalho é fazer o cruzamento das informações obtidas com os órgãos e com os meninos e, ao final, poder traçar um diagnóstico, apontando quais os projetos que são eficazes e onde estão as falhas nos que forem considerados ineficazes. Um relatório final será enviado pelos pesquisadores de todo o país ao Observatório de Favelas, que fará a sistematização das informações. 'O levantamento resultará na formatação de um estudo que poderá servir de base para nortear a implementação de políticas e ações públicas eficazes no combate a violência letal entre adolescentes e jovens', concluiu Passos.
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