quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Pai de aluna acusa professores de corporativismo

No AMAZÔNIA:

O pai de uma aluna da escola de Teatro e Dança da Universidade Federal do Pará (ETDUFPA) acusa professores de corporativismo praticado contra a filha. A estudante foi reprovada em todas as disciplinas cursadas no semestre passado, quando ela teve um desentendimento com um dos docentes, que está afastado do cargo desde então, em sala de aula.
Bárbara Castilho de Lima e o pai, Mauro Santos, que também é professor da UFPA, cobram da instituição medidas exemplares para o caso. A denúncia e o pedido de providências foram protocolados na Pró-Reitoria de Administração (Proad) em maio, quando houve o problema em sala de aula.
A situação também foi denunciada à polícia, gerando um boletim de ocorrência para investigações e, possivelmente, futuros procedimentos judiciais. A estudante acusa o professor de técnicas corporais da ETDUFPA, Cesário Pimentel, à epoca coordenador do curso, de expulsá-la da sala, expondo-a a vexame.
A aluna disse que o professor ordenou que ela saísse da sala, depois jogou a bolsa da aluna para fora, dizendo que não a queria mais em suas aulas. O motivo seria a decisão dela de sair da aula, numa outra vez, antes do término. 'Aquela ‘Zé Ruela’ pensa que é quem...', teria dito Pimentel à turma ao expulsar Bárbara da aula. Segundo o pai, as professoras Ana Karine Jansen de Amorim e Lia Braga Vieira presenciaram a humilhação.
A coordenadora do curso, Olinda Charone, afirma que o professor foi afastado da função de coordenador e do trabalho docente, desde então. Ela refuta a acusação de corporativismo e reitera que um relatório sobre o caso já foi encaminhado à direção da UFPA para que a alta administração decida o que fazer.
O pai da aluna sustenta que a filha não poderia ser reprovada com os conceitos a ela atribuídos, de 'Sem Rendimento', em duas disciplinas. Ele diz que a frequência às aulas já seriam suficientes para que esse conceito não fossem sequer considerados. Ele afirma que a reprovação em todas as disciplinas foi articulada para que a estudante ficasse impedida de cursar um semestre, uma regra da instituição.

Um comentário:

Anônimo disse...

O pessoal de teatro, dança, ed. artistica e afins sempre incentiva a irreverencia e o desafio para mudar o estado vigente.
Como podem proceder assim com a aluna ,punindo-a e restringindo suas possibilidades de estudar?
Sinceramente, não sei mais em quem acreditar