terça-feira, 18 de agosto de 2009

Gripe suína causa a 1ª morte no Pará

No AMAZÔNIA:

A Secretaria Municipal de Saúde (Sesma) e a Secretaria de Estado de Saúde (Sespa) confirmaram ontem o primeiro óbito por gripe suína do Pará. A enfermeira Sandra Helena Prado Reis, de 42 anos, é a primeira vítima fatal do vírus H1N1 no Estado. Ela, que pertencia aos pacientes do grupo de risco, sofria de pneumopatia crônica e asma, faleceu ontem, por volta das 12h, no Hospital Guadalupe, em Belém, onde estava internada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Porém, segundo a diretora do Instituto Evandro Chagas (IEC), Elisabeth Santos, em nenhum momento fora colhido material para processar o PCR, exame que diagnostica a presença do H1N1 em humanos, no órgão, o que leva a crer que a confimação de óbito por gripe suína em Sandra Prado se deu clinicamente.
Sandra Helena Prado, mãe de dois filhos, foi transferida da Unimed Doca para o Hospital Guadalupe no dia 7 de agosto. Seu quadro era grave, já que ela apresentava febre, tosse, dispneia, calafrio, dor de garganta, artralgia e mialgia (dores musculares e nas articulações). Na UTI do hospital, seu quadro se agravou e no dia 11 o Departamento de Vigilância Epidemiológica da Sesma foi notificado pela direção do Guadalupe. Neste mesmo dia, afirma a Sesma, uma equipe foi até o hospital, realizou o trabalho de investigação e acionou o laboratório para fazer a coleta da secreção de nasofaringe para realização do PCR em tempo real, com o objetivo de conhecer o diagnóstico da Influenza A. 'O resultado positivo da doença saiu após 48 horas da coleta do material. Hoje (ontem), às 12horas, a paciente foi a óbito na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Guadalupe', diz a Secretaria Municipal de Saúde, em nota enviada à redação.
A Sespa, que também confirma ter sido notificada no dia 11 de agosto e que providenciou a coleta de material de nasofaringe, informou que a paciente não chegou a ser medicada com o Tamiflu, já que já havia passado o prazo de 48 horas, tempo hábil para iniciar a profilaxia com o antiviral.
A reportagem entrou em contato com a assessoria de imprensa da Unimed Belém, em busca de informações. Porém, a assessoria informou que todos os casos sob suspeita de infecção pelo vírus H1N1 devem ser encaminhados ao Hospital Universitário João de Barros Barreto (HUJBB), o que contraria a determinação do Ministério da Saúde, que afirma em seu protocolo que os planos de saúde sejam responsáveis pelo atendimento de seus clientes. Até o fechamento da edição, a assessoria da Unimed Belém não se manifestou.
No país foram registradas mais cinco mortes ontem. Duas em Sãp Paulo, duas no Rio e uma em Santa Catarina.

Um comentário:

Unknown disse...

pois então na verade ela não tinha dois filhos e sim 3 ,nathalia cristina reis rodrigues ,alba marelize prado reis e pedro henrique prado reis .os hospitais publicos q atenderam meus irmãos não os atendeu corretamente por ai vocês tiram como é a saúde publica do nosso estado , do nosso estado não do nosso país ...minha mãe gostava muito de uma musica assim :[que país é esse ?]


06.01.10
nathália rodrigues