sábado, 8 de agosto de 2009

Edilza esclarece sobre Escola de Governo e PTP

Sobre a postagem Diário Oficial traz vassourada na equipe de Edilza, a professora Edilza Fontes, ex-diretora da Escola de Governo do Pará (EGPA), postou aqui no blog a seguinte nota:

A respeito dos últimos acontecimentos em relação à EGPA e os servidores do PTP [Planejamento Territorial Participativo], venho a público fazer as seguintes considerações:

1. Em relação à EGPA:
Assumi a Direção Geral da EGPA entre janeiro de 2007 a junho de 2009 e nesses dois anos e meio de gestão estabeleci uma relação institucional e profissional pautada na ética e na transparência para com os servidores desta autarquia. Baseada nessa relação, dos 38 cargos comissionados de confiança, à disposição da Direção Geral, 16 (40%) eram constituídos de servidores efetivos da própria instituição, sem distinções partidárias, políticas e ideológicas, tão-somente respaldados em critérios técnicos, com o objetivo de manter a política de continuidade, eficiência e qualidade das ações na gestão pública. Os 60% restantes foram de profissionais que trouxe à EGPA de reconhecida competência técnica, entre especialistas, mestres e doutores na área de gestão pública e afins. Isso permitiu consideráveis avanços nesta autarquia criada em 2003, principalmente na adoção dos critérios públicos de licitações, editais, cadastramento de professores, além da ampliação das especializações nos interiores do Estado, envolvendo os servidores da autarquia no desenvolvimento pleno de políticas públicas de formação e qualificação de servidores.

2. Em relação ao PTP:
Das 69 exonerações publicadas no Diário Oficial do Estado na edição de 03.08.2009, 24 se referem aos Assessores Especiais que desempenhavam funções de coordenações e agências nas 12 Regiões de Integração do Estado do Pará, cobrindo a execução de políticas de articulação institucional de controle social e monitoramento das demandas do Planejamento Territorial Participativo nos 143 municípios do Estado. Quando assumi o PTP, grande parte desses servidores já havia sido nomeada e tive o cuidado de mantê-los na equipe para garantir a continuidade e a eficiência nas ações do PTP e eram servidores públicos exemplares no exercício de suas funções. Evidencio que nunca fui ordenadora de despesas no PTP e minha função não era finalística, mas de acompanhar o monitoramento das obras e serviços demandados pelo povo do Pará nos 143 municípios e por isso esses servidores eram fundamentais nessa missão, principalmente no trato democrático e respeitoso com os conselheiros regionais do PTP no saudável processo de fiscalização e controle social. Quando fui exonerada do Governo do Estado em junho de 2009, deixei exatamente esse quadro quando fui substituída pela atual Coordenadora do PTP, sra. Milene Lauande".

Belém, 04 de julho de 2009
Profa. Dra. Edilza Fontes

4 comentários:

Anônimo disse...

Prof. EDILZA, já que a senhora foi rifada injustamente pela sua cumadre, que tal a senhora dizer a verdade sobre tudo que os petralhas estão a fazer neste Governo. No meu intendimento a Senhora não merecia o que o Puty fez. Nem o seu passado ele respeitou, mas tudo isto com o beneplacido na nossa Governadora.
Boa sorte Edilza e conte com o meu voto!

Anônimo disse...

Prof. Edilza, gosto muito da senhora e respeito sua historia, mas acho que deveria vir a publico explicar o porque da sua saida do governo, esta tudo muito confuso, precisamos saber o que ocorreu.

Um abraço e conte comigo para os proximos passos.

joão henrique santos

Anônimo disse...

Já que senhora Edilsa Fontes está vindo a público dizer algumas (ou meias) verdades, que aproveite o momento e sugira a Governadora que vá a público e que preste contas de seu governo como: quanto foi gasto com passagens aéreas, diárias, publicidade, seminários, alugueis de carros. Se as horas-extras e os tempos integrais arrancados dos pobres servidores barnabés, por conta da crise, aliviou as contas de custeio e pessoal? Em que foi investido o dinheiro público, quais obras até agora foram iniciadas e concluídas ( sem as faraônicas do governo passado) - quantas escolas técnicas, universidades, estradas, tratamento de água, portos, delegacias (com espaço para mulheres), penitenciárias, tratamento para pacientes com câncer, creches, esc. Quais os resultados efetivos disso tudo num médio prazo, se conseguiu reduzir os africanos índices de desenvolvimento humano nesse pobre e violento estado como os da violência, trabalho escravo, prostituição infantil, analfabetismo, desemprego, mortalidade infantil... Visto que já são quase três anos.
Ah, sugira que se faça em praça pública, assim como o ex-prefeito de Belém, Edimilson Rodrigues, fez algumas vezes. Já que o governo se diz democrático e popular.

participação popular disse...

o governo tem muito e falar e mostra sobre o que esta fazendo para melhora a vida do povo pobre do estado, dia 29 na ufpa, vai ser um dia para se fazer em belem, como no governo do pt em belem fazia