No AMAZÔNIA:
Dois adolescentes mantiveram nove pessoas reféns durante assalto a uma unidade da Farmácia Popular localizada no bairro da Jaderlândia, no município de Ananindeua, Região Metropolitana de Belém (RMB), à manhã de ontem. Os jovens, um de 17 e outro de 15 anos de idade, chegaram ao local em uma motocicleta CG150, roubada na noite de anteontem. Um deles estava armado com um revólver calibre 38. A ideia era roubar uma quantia estimada em R$ 6 mil - que, na verdade, não estava no caixa da farmácia -, mas a dupla foi interceptada à hora em que saía do local. Cercados pelas Polícias Civil e Militar (PM), eles só liberaram os reféns após duas horas de negociação.
Posteriormente descobriu-se que os menores infratores têm envolvimento direto com vários crimes recentes - entre eles, um assalto cometido ao supermercado Nazaré da avenida Duque de Caxias, em 6 de agosto passado, que resultou na morte de um segurança, e um homicídio cometido no domingo passado no bairro do Paar. Após rápida passagem pela Delegacia do Marco, onde foram interrogados pelo delegado Eder Mauro, coordenador do Grupo de Polícia Metropolitana (GPM), os jovens foram encaminhados à Divisão de Atendimento ao Adolescente (Data).
A farmácia popular da Jaderlândia fica na esquina das ruas União e 'I', próximo à feira do bairro. Mesmo com o movimento intenso nas primeiras horas da manhã, foi às 9h que os adolescentes resolveram invadir o estabelecimento, munidos de um revólver calibre 38 de origem desconhecida, carregado com seis projéteis. No local, estavam dois agentes da Guarda Municipal de Ananindeua (GMA), dois atendentes, um gerente, um farmacêutico e três clientes. Todos receberam ordens para deitar enquanto a 'limpeza' do caixa era feita.
À mesma hora, populares perceberam a movimentação no interior do estabelecimento e acionaram a polícia pelo Disque 190. Equipes de investigadores de Polícia Civil e membros da motopatrulha da PM foram os primeiros a chegar ao local. Foi quando os dois assaltantes resolveram manter as vítimas sob a mira do revólver. 'Quando eles viram a polícia do lado de fora, se desesperaram. Pegaram alguns de nós e ficaram apontando revólver na nossa cara, mandando a gente se calar', disse o metalúrgico José Domingos Santos Moreira, um dos reféns. 'Acho que o principal medo deles era que a gente conseguisse rendê-los. Só um estava armado', relatou.
Um quarteirão inteiro da rua União teve de ser fechado para evitar que a população se expusesse a riscos. Mesmo assim, dezenas de curiosos se aglomeraram à beira das faixas de isolamento para observar o trabalho da polícia. Agentes da Ronda Tática Metropolitana (Rotam), do 24ª Batalhão e da 5ª Zona de Policiamento (Zpol), além de policiais civis do GPM, fizeram a segurança no local enquanto o Major Neil, do 24ª BPM, e o tenente Jandyr, da 5ª Zpol, negociavam com os jovens. Eles pediram coletes balísticos e a presença da imprensa e de familiares para se renderem. Os reféns foram liberados aos poucos, com a ajuda, inclusive, da tia do adolescente de 15 anos, que negociou com ele por celular.
Um comentário:
A continuação desse filme já se sabe.
As duas "criancinhas" vão para a DATA.
De lá, passarão a estagiários de "ressossialização, cidadania e afins";
assistirão a TV Globinho, o programa da Xuxa, e nas muitas horas vagas, farão especialização com bandidinhos de currículos (folha corrida) maiores.
Pronto! Em alguns meses, estarão de volta ao "batente".
Da próxima vez, quem sabe, matarão alguém para galgar postos mais elevados na UniCrime.
Mas sempre crianças tolinhas serão.
Salve-se quem puder! A população pede socorro!
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