Está em fase de finalização o inventário cultural de Bragança, projeto aprovado pela Lei Semear, executado pela Fundação Hilário Ferreira, com apoio da deputada Simone Morgado (PMDB).
O objetivo é reconstruir a identidade cultural dos objetos de bens móveis, como o artesanato, obras de arte, escultura, utensílios, documentos e, ainda de bens do fazer e saber popular, a exemplo das maneiras de realizar as festas religiosas, usar as formas de expressão, detalhar os lugares onde ocorrem práticas culturais. “É preciso compreender o papel que esse rico patrimônio cultural representa dentro do processo socioeconômico de uma comunidade”, explica a técnica do projeto, Fernanda Lobo.
Para a deputada Simone Morgado, o inventário é importante para manter viva a tradição e as manifestações culturais de uma cidade. “Especialmente com o tamanho da riqueza de Bragança, uma cidade que tem cultura, tradição e muita história para contar e preservar”.
A pesquisa se concentra nas comunidades da Fazendinha, Vila Quiera, Chaú, Jararaca, Monte Alegre, Taquandeua, Vila do Lucas, Camutá, Bacuriteua, Acarajó, Taperaçú Porto, Rio Grande e Caratateua. O inventário cultural de Bragança tem o patrocínio da Rede Celpa e da Y.Yamada.
Também já foi aprovado pela Lei Semear, por meio da Fundação Hilário Ferreira, o projeto sobre a extinta Estrada de Ferro de Bragança, com a produção de um documentário para resgatar o acervo e a memória de uma dos maiores símbolos do desenvolvimento do Pará.
A Estrada de Ferro Bragança foi inaugurada em 3 de abril de 1908, pelo então governador Augusto Montenegro e, ao longo de 56 anos, foi a principal via de acesso entre a capital, Bragança e os municípios surgidos ao longo dos trilhos, a exemplo de Ananindeua, Benevides e Castanhal.
Outra iniciativa com a chancela da deputada Simone Morgado é o da restauração do Casarão da Campos Sales, em Belém. O projeto está em fase de captação de recursos.
Fonte: Assessoria Parlamantar
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