sábado, 15 de agosto de 2009

Cidade vive outro dia de engarrafamento e caos

No AMAZÔNIA:

Depois de oito anos, a história se repete. O rompimento da estrutura de uma passarela na avenida Almirante Barroso fez o trânsito parar durante toda a manhã de ontem, assim como aconteceu há quase uma década em frente à sede da Polícia Federal. A via mais movimentada de Belém foi interditada, entre as travessas Humaitá e Mauriti, por quase 19 horas para que os reparos fossem feitos na construção. Por causa disso, os motoristas tinham que desviar por ruas alternativas, como as avenidas Duque de Caxias, João Paulo II e 25 de Setembro. O trânsito na Almirante Barroso foi liberado somente às 10h45 de ontem.
Por volta de 9 horas da manhã, o engarrafamento na cidade chegava ao Entroncamento, a cerca de 20 km da passarela, que fica próxima à travessa Mariz e Barros, em frente ao Instituto Federal, Ciência e Tecnologia do Pará (IFPA) - antigo Cefet. O trânsito teve que ser interditado após o acidente que aconteceu na quinta-feira à tarde, quando uma carreta que levava um cavalo mecânico como carga e mais duas toras de madeira bateu na passarela e abalou a estrutura da construção, por volta de 16h30. Por causa do impacto do veículo, houve uma fissura no pilar central e um deslocamento de, aproximadamente, 50 centímetros da passarela.
Devido ao grande fluxo na avenida, que chega a 400 veículos por minuto em horários de pico, a fissura formada no pilar central começou a aumentar consideravelmente. Com o risco de desabamento, as duas pistas da Almirante Barroso tiveram que ser interditadas por três quarteirões. Para tentar solucionar o problema, equipes do Departamento de Trânsito do Pará (Detran/PA), Companhia de Transportes de Belém (Ctbel) e Corpo de Bombeiros estiveram no local. 'Três viaturas dos Bombeiros, com um efetivo de 15 homens, estavam no local para agir em qualquer emergência', disse o major Luiz Lima.
Foi feita uma análise técnica da estrutura da passarela por engenheiros do Corpo de Bombeiros e do Detran, responsável pela construção. O trecho para a interdição foi escolhido porque ele é o que menos afeta o desvio do fluxo de carros para a João Paulo II, de acordo com o chefe de operações do Departamento de Trânsito do Pará, Walter Aragão.

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