No AMAZÔNIA:
Uma nova manifestação - desta vez dos motoristas de transporte alternativo - voltou a conturbar o trânsito de Belém durante toda a manhã de ontem. Uma carreata envolvendo cerca de 600 veículos, organizada pelos líderes do Sistema Integrado das Cooperativas de Transporte Alternativo (Sicootran), seguiu do estádio Mangueirão em direção à Câmara Municipal de Belém (CMB), formando um enorme congestionamento nas avenidas Augusto Montenegro e Almirante Barroso. O objetivo da manifestação, segundo o presidente da Sicootran, Fracinaldo Barros, é pressionar os vereadores a votarem a regularização do transporte alternativo em Belém.
'Vamos cobrar na Câmara (CMB) a votação do projeto proposto em junho do ano passado pela ex-veradora Marinor Brito (PSOL), que legaliza a nossa situação. Além disso, iremos ao Ministério Público Estadual (MPE), para também protocolar um documento que visa agendar uma audiência com o promotor Marco Aurélio Nascimento - uma vez que nossos políticos não estão com muita vontade de resolver', afirma Barros.
Desde as 5 horas os motoristas de transporte alternativo já se organizavam no estacionamento do Mangueirão. Em Belém, 25 cooperativas fazem o serviço de transporte de passageiros ilegalmente, atuando em diversos bairros e principalmente nos distritos. Mais da metade das entidades (17) aderiu à manifestação - e boa parte da população teve dificuldade em se deslocar.
Para a consultora Rosalice Santos, o transtorno pode acarretar em prejuízos financeiros. 'Tinha que visitar alguns clientes e acabei perdendo o horário. Estou há mais de uma hora na parada e nada de van. Acho que a prefeitura deveria regularizar a situação dos trabalhadores, por que o transporte urbano não atende à nossa demanda', declara. A dona de casa Denise Gouvêa também torce pela regularização. 'Sofro todos os dias esperando ônibus. O nosso transporte coletivo é precário, acho as vans mais confortáveis e até mais seguras', revela.
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