sexta-feira, 7 de agosto de 2009

Aumento do táxi é confuso

No AMAZÔNIA:

Com o aumento da tarifa dos táxis na Região Metropolitana em Belém, as cooperativas sentem uma queda de 10% na procura por corridas. Os valores praticados a partir da nova tabela, que passou a vigorar na última segunda-feira, ainda não estão claros na cabeça dos motoristas, e tampouco dos usuários. Embora a tabela aprovada pelo Conselho Municipal de Transporte apresente um reajuste de 10,41%, alguns taxistas afirmam que o acréscimo foi de 18%. Como os preços estavam congelados havia três anos, alguns condutores arriscam contabilizar um ganho real de 6%. De acordo com a nova tabela, as corridas de até R$ 15,00 tiveram uma ampliação de R$ 3,00, ficando 20% mais caro.
A saída para a retração no volume de clientes está nas promoções. Segundo Francisco das Chagas Neto, diretor de comunicação do Stabepa (Sindicato dos Taxistas do Município de Belém, do Estado do Pará) a maioria das 22 cooperativas e das 132 associações de taxistas faz promoções. Em percentuais, os abatimentos podem variar entre 10% e 20% em corridas acima de R$ 10,15. 'Mesmo quem trabalha com desconto, tem que seguir o relógio. O aumento, na verdade, será progressivo', afirma. Para Neto, é cedo para enquadrar como negativo o movimento de usuários. 'A tabela entrou em vigor não tem uma semana. Os clientes que utilizam o táxi de segunda a sexta não reclamam do aumento – ao contrário, admitem que estava defasado', garante.
Na avaliação de Neto, os clientes que preferem deixar o carro em casa não perderão o hábito em virtude do aumento. 'Quem trabalha no centro comercial de Belém prefere pegar um táxi por falta de estacionamento. Alguns usuários que gostam de curtir à noite também seguirão fiéis, por causa da insegurança', diz.

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