terça-feira, 7 de abril de 2009

Gilmar Mendes, o insubmisso

De um Anônimo, sobre as críticas do presidente do STF, ministro Gilmar Mendes, de que a polícia deve ter mais humildade ao anunciar a conclusão de suas investigações:

-------------------------------------------

[Gilmar] É um excelente representante do Poder Judiciário.
Atua como um verdadeiro Chefe de Poder, e não como submisso aos Poderes Executivo ou Legislativo.
As Polícias (Federal e Civil) têm a atribuição constitucional de "Polícia Judiciária" (só no nome) porque pertencem aos Executivos Federal e Estadual, respectivamente. Talvez o melhor seja vincular suas estruturas diretamente ao Judiciário; inclusive, acabaria com essa briga eterna com a Polícia Militar.
Uma coisa é certa: é a primeira vez na história desse País que um presidente do STF enfrenta órgãos tão poderosos (Polícia e MP).
Quanto aos inquéritos precários, é lógico que há exceções, mas quem atua no Judiciário conhece que a grande maioria não resiste sequer à análise para o recebimento da denúncia, principalmente em relação à prescrição.
É certo que a atuação dele não agrada muita gente, especialmente porque soltou o Daniel Dantas. Porém, no dia em que o magistrado der suas decisões com o intuito de agradar, é porque de há muito perdeu o contato com a imparcialidade.

3 comentários:

Anônimo disse...

O anõnimo, com toda certeza saudoso da ditadura militar, advoga todo poder para o empresário travestido de juiz - que nunca foi - Gilmar Mendes. O anônimo esquece que, pela nossa Constituição, todo poder emana do povo, e ninguém, a ñão ser Fernando Henrique Cardoso e os senadores ligados a ele, escolheu esse advogado sem escrúpulo.

Anônimo disse...

Anônimo das 17h e 45min,

Boa noite.

Quem lhe dirige esta mensagem é o anônimo que teve a honra de ter sido citado na ribalta pelo Blog.

Sei que todo o poder emana do povo, afinal minha formação acadêmica em Direito me permitiu entender isso. E por ser emanado do povo percebi desde o primário que não é um direito meu ou seu e sim nosso, ou seja, da realidade coletiva. Entendimento contrário apenas revelaria certo apetite autoritário, que não é o meu caso.

Minha educação não permite sustentar teses ofendendo os outros, seja ele Ministro de Estado, Senador, Presidente da República ou anônimos como eu e você.

Se você veio a público dizer que tenho saudades da ditadura não me resta alternativa e respeitar sua opinião, embora seja obrigado a informá-lo que tive um ascendente da minha família cassado aqui no Pará. Foi um sofrimento, mas nem por isso ando por ai ofendendo quem participou do referido regime.

Agora, por que você não remete suas acusações de "advogado sem escrúpulos" ou de "empresário travestido de juiz", com a devida identificação, é óbvio, diretamente à Polícia Federal ou ao Ministério Público Federal? Você prestará um grande serviço à Nação.

Sr. Blog, por favor, remeta a resposta para a Ribalta, se possível, inclusive com as acusações feitas pelo anônimo.

Poster disse...

Anônimo das 20:53,
Como o comentário do Anônimo das 17:45 não foi levado à ribalta, vamos limitar o contraditório aqui mesmo pelas caixinhas. Até porque ambos são Anônimos.
Acho que o contraditório restrito à caixinha está de bom tamanho.
Até porque o seu comentário, repito, é que foi levado à ribalta, e o dele não.
Abs.