quarta-feira, 8 de abril de 2009

Banca é removida na Braz de Aguiar

No AMAZÔNIA:

Uma banca de revista, localizada na calçada da avenida Braz de Aguiar, próximo à esquina da travessa Rui Barbosa, foi removida na tarde de ontem, por não atender às regulamentações deste tipo de estabelecimento, previstas pela Prefeitura Municipal de Belém. O processo de remoção, realizado pelo Núcleo de Ordem Pública da prefeitura, em parceria com a Companhia de Trânsito de Belém (Ctbel) e quatro secretarias (Secretaria Municipal de Saneamento, Secretaria Municipal de Urbanismo, Secretaria Municipal de Economia e Secretaria Municipal de Meio Ambiente), teve início às 9h. Com problemas mecânicos no caminhão-guincho, porém, a operação, que incluía ações em diferentes pontos da Braz, precisou ser interrompida. O tráfego de veículos em toda a extensão da avenida ficou comprometido devido à parada do guincho em plena via.
De acordo com Celina Brito, diretora do Departamento de Comércio e Publicidade em Vias Públicas da Secon, a banca foi retirada por não comercializar produtos referentes a esse tipo de estabelecimento. Ela revelou que, durante a operação, foi encontrado no local um aparelho de televisão, CDs e DVDs piratas e duas torres de gravação de DVDs. O material foi apreendido pela Divisão de Investigações e Operações Especiais (Dioe), da Polícia Civil. Ainda segundo Celina, não houve resistência por parte do proprietário da banca, que já havia sido notificado cinco vezes.
Moradores das proximidades da Braz de Aguiar, que acompanharam o momento da retirada da banca de revista, apesar de considerarem a operação uma forma de assegurar o direito de ir e vir da população pelas calçadas da cidade, afirmaram que muito ainda precisa ser feito. Segundo Lene Oliveira, assim como a banca de revista irregular, outros estabelecimentos deveriam ser retirados das calçadas da avenida. 'Se alguém quiser comercializar alguma coisa, que alugue um ponto ao invés de ocupar a calçada. A população tem o direito de ir e vir'.
Orlando Dourado, proprietário de uma loja na avenida, afirmou que, além da retirada de estabelecimentos irregulares, é preciso fiscalizar o tráfego de motos e bicicletas na via. 'Para não dar a volta no quarteirão, eles seguem na contramão por cima da calçada. O grande problema é acontecer algum acidente, afinal, calçada não é lugar para andar de bicicleta, muito menos de moto', reivindicou. O comerciante comentou ainda que na época de chuvas, os buracos, abertos há cerca de seis meses na calçada ficam cheios, formando grandes poças d’água, o que segundo ele, compromete a circulação de clientes.
'Tá uma vergonha', declarou Euler Arruda, morador da Vila Amazônia, ao se referir à situação da Braz de Aguiar. De acordo com o morador, mesmo com a implantação da Faixa Azul, e a tentativa de ampliação do serviço para as transversais, a avenida não conta com policiamento e as calçadas estão em péssimas condições. Segundo o morador, uma loja de roupas masculinas, localizada em uma galeria da avenida, foi assaltada na manhã de ontem.

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