No AMAZÔNIA:
A ex-funcionária pública, Vera Quintairos, faz parte do grupo de servidores demitidos pela prefeitura de Belém. Ela garante que muitas irregularidades foram cometidas neste processo de dispensa dos trabalhadores temporários. Uma delas foi comunicar por telefone, sem apresentação de nenhum documento, a demissão do servidor. 'Eu nunca vi uma coisa dessas. A secretária Maria da Glória avisou, por telefone, que eu estava demitida. Tem colegas meus aqui que trabalharam o mês inteiro e só ficaram sabendo do distrato quando foram receber. Eu liguei para o prefeito Duciomar e ele disse 'Não assinei documento algum. Voltem para o trabalho'. Nós pedimos que ela nos mostre o documento, assinado pelo prefeito, mas ela não o faz', reclama.
Grávida de 4 meses, a ex-funcionária pública, Priscila Abtbol, 23, também foi dispensada. Ela conta que soube, por telefone, que não era mais servidora municipal. 'Eu entrei de férias na segunda-feira. Quando foi à tarde, minha chefe imediata me comunicou que minhas férias tinham sido equivocadas, que eu estava demitida e que o salário de férias que eu recebi seria descontado depois. Nem acreditei', afirma.
Um comentário:
"João, vc vai entrar como TEMPORÁRIO. Ouviu bem? TEMPORÁRIO!!!! Quer que eu desenhe??? Entendeu???"
(5 anos depois)
"João, vc tá fora."
João: "Comooooo? Isso é um absurdo... Tenho família, tenho dívidas, tenho isso, tenho aquilo.... Vou procurar a justiça, vou procurar meus direitos..."
É isso aí. Temporário é uma raça que já deveria ter sido extinta há muito tempo.
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