A Telefônica, vale reafirmar, conduziu-se de forma deplorável durante o apagão que deixou milhões de usuários da cidade e do Estado de São Paulo sem internet durante nada mais, nada menos do que 36 horas, na semana passada.
Em compensação, a mesma operadora mostrou uma agilidade impressionante para administrar as cobranças que passaram a ser feitad com intensidade cada vez maior, depois do que os serviços de internet foram restabelecidos.
Nem bem a Telefônica superou os problemas e os anúncios e comunicados da Telefônica começaram a ser veiculados em várias mídias. Na TV, por exemplo, apareceu o ator Paulo Goulart, com aquele ar respeitável, de gente boa, pedindo desculpas em nome da Telefônica por todos os atropelos e constrangimentos causados pelo apagão virtual. Nos grandes jornais, a operadora publicou comunicados de página inteira.
Em ambas as mídias, tanto nos jornais como nos comunicados pela TV, o consumidor e usuário da Telefônica ouviu e leu justamente o que gostaria de ouvir e ler: que a Telefônica não vai cobra as 36 horas relativas ao Speedy, a versão Velox da Telefônica.
Com isso, a Telefônica redimiu-se, pelo menos em parte, dos erros que cometeu durante o apagão. Resta saber se empresas que sofreram enormes prejuízos vão ingressar ou não em juízo para cobrar reparação pelos danos sofridos.
Morais, inclusive.
Nenhum comentário:
Postar um comentário