No AMAZÔNIA:
Após um mês de investigações, policiais civis conseguiram prender uma quadrilha que furtou mais de 600 ventiladores de uma assistência técnica autorizada, no Jurunas. Os furtos ocorreram em um período aproximado de seis meses. O chefe da quadrilha era cunhado do proprietário, que trabalhava na loja há cerca de quatro anos. O prejuízo estimado foi de R$ 70 mil. Os acusados foram detidos por volta de 3h30 de ontem, no momento em que colocavam cerca de 15 ventiladores furtados dentro de um veículo. Segundo a polícia, os objetos eram revendidos para algumas pequenas lojas da cidade. Duas delas já foram descobertas e os proprietários devem responder a inquérito policial por receptação.
Fábio Luiz Felizardo, de 25 anos, é cunhado do proprietário da loja, Tadeu Arlindo. Segundo a polícia, era ele quem furtava os ventiladores enquanto trabalhava. 'Ele passava o ventilador para a casa ao lado da assistência, que está em obras. O vigia da casa recebia o furto e guardava em um quartinho. Quando juntava uma certa quantidade, os ventiladores eram repassados para outras duas pessoas, que passavam de madrugada para pegar os objetos para serem revendidos', disse o delegado Paulo Cristóvan, da Delegacia do Jurunas.
A loja de assistência técnica fica localizada na rua Apinagés, próximo à rua dos Mundurucus. No local, são feitos trabalhos de reparo e manutenção em ventiladores da marca Loren Sid, que vêm de São Paulo. Quando os objetos apresentam problemas, são enviados para a assistência de Tadeu, que é autorizada. 'Em 90% dos casos, os ventiladores estão novos, mas apresentam pequenas avarias por causa do transporte de São Paulo até Belém. Quando isso acontece, nós trocamos embalagens, trocamos pequenas peças e outros serviços', disse o proprietário, complementando que a assistência técnica atende 12 lojas de Belém.
Tadeu Arlindo relatou que começou a desconfiar dos furtos há algum tempo. 'Eu demorei um pouco para perceber porque o montante de mercadorias é alto. Mas recebi uma ligação anônima, e senti falta de ventiladores porque na hora da entrega, a quantidade não era suficiente', relatou. Como trabalha com a esposa- irmã de Fábio Luiz- e o filho, Tadeu passou a desconfiar do cunhado, mas não perguntou nada. 'Eu sabia que tinha que ser alguém de dentro da loja, então avisei a polícia, que passou a investigar', frisou.
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