Em O ESTADO DE S.PAULO:
No relatório final da Polícia Civil sobre o caso Isabella Nardoni está montada toda a cena do crime. Os autores do crime, conforme o relatório encaminhado à Justiça na última quarta-feira, são o pai da garota, Alexandre Nardoni, de 29 anos, e a a madrasta dela, Anna Carolina Jatobá, de 24. A menina de 5 anos começou a ser agredida no carro da família, onde chegou a sangrar, e depois foi levada, possivelmente desacordada, para o apartamento onde continuou a sofrer agressões, antes de ser atirada do 6º andar do Edifício Residencial London, no dia 29 de março. A conclusão tem como base a perícia feita pelo Instituto de Criminalística, que afirma que o sangue encontrado na cadeirinha de bebê que estava no banco traseiro do Ford Ka tem o perfil genético de Isabella. "Isso exclui a possibilidade de o sangue ser de outro integrante da família", diz um dos peritos responsáveis pelo laudo. E, principalmente, descarta a hipótese de um terceiro elemento na cena do crime.
O resultado do perfil genético é menos preciso do que o exame de DNA, que aponta com 99,9% de certeza que determinada amostra de sangue pertence a um indivíduo. Os peritos explicam que, diante daquele cenário que encontraram, é possível afirmar que se trata do sangue de Isabella - a informação serve como ponto de partida para a polícia imputar o assassinato ao casal. "O perfil genético é como uma impressão digital incompleta. Para identificar uma impressão digital, são necessários 12 pontos coincidentes, mas com 8, dentro de um detalhamento de uma cena de crime, já é possível firmar a identidade", diz o perito.
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