
Depois do jogo, entrevistado pela Rádio Bandeirantes, Lima (aí ao lado, na foto da Folha Online) falou rapidamente sobre sua vida no Baixo Amazonas. Disse que a mãe é professora, que o pai trabalha com eletricidade na Rede Celpa e apostava que Monte Alegre parou, ontem à noite, para acompanhar sua estréia.
- Monte Alegre fica a quantos quilômetros de Belém – indagou o repórter da Bandeirantes ao atleta.
- Não sei não a quantos quilômetros fica. Mas sei que fica a dois dias de barco de Belém – respondeu Lima.
- A dois dias de barco?
- Sim, a dois dias.
O Pará já brindou o Santos com outro talento. Trata-se de Manoel Maria, o santareno que começou na Tuna Luso Brasileira, de Belém, nos idos de 1967, teve uma passagem pelo Paysandu e foi parar no time de Pelé, que até hoje tem pelo ex-ponta-direita grande estima pessoal.
Mamá, como é conhecido dos amigos, continua até hoje em Santos, no litoral paulista, onde tem uma escolinha, a Escolinha de Futebol Manoel Maria.
2 comentários:
Não vamos esquecer de outro paraense, mas de Abaetetuba, que brilhou, e como, no Santos: o craque Giovane. Pra mim um dos melhores da sua geração, chegou a seleção brasileira e só não se deu bem por conta da sacanagem do Zagalo. Contava contra ele, também, o fato de ser muito inibido, talvez por ser gago. Mas com as bola nos pés foi um maestro: no Santos e na Europa, onde desfilou seu elegante futebol no Barlenona e num time da Grécia.
Orly Bezerra
Grande Orly,
Muitíssimo bem lembrado.
E para não pensarem que o blog só quer puxar o peixe para a sardinha dos talentos do Baixo Amazonas, vou postar teu comentário na ribalta.
Abs.
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