sexta-feira, 14 de março de 2008

Profissionais da falta de educação atormentam Belém

O trânsito nas ruas centrais do bairro de Nazaré está um caos. Um verdadeiro caos.

São as conseqüências de um protesto de 200 – vejam só, apenas 200, se tanto – profissionais da educação, segundo se informa.

Pois estes 200, apenas e tão somente estes, não são profissionais da educação coisíssima nenhuma. São profissionais da falta da educação. São profissionais da irresponsabilidade. São profissionais da inconseqüência. São profissionais da violência – eis que agridem o direito de ir-e-vir da população.

Ninguém pode fazer protestos com a interdição de ruas ou com passeatas que atrapalhem a circulação normal das pessoas. Duzentos não podem sobrepor-se aos interesses  de meia Belém. Não podem. Não têm esse direitos que a omissão das autoridades lhes concede.

Em qualquer cidade onde as autoridades se dessem o respeito, isso não aconteceria. Nem remotamente. Mas há cheiro de eleições à vista. Ninguém quer se indispor com ninguém. E usa-se a velha licença – nada poética, claro – do exercício das liberdades democráticas para permitir que 200 atrapalhem a vida de meia cidade. A democracia tem suas liberdades, sim. Alvíssaras! Devemos aproveitá-las. Mas o exercício da liberdade, quando afeta diretamente – e negativamente – a população, não condiz com a democracia.

Exercitar liberdades como esses 200 exercem é um crime, é um acinte, é uma agressão.

2 comentários:

Anônimo disse...

Bravo, Bemerguy !
O que precisamos é de governantes que tenham "aquilo roxo", em vez de "bananas" que só sabem vislumbrar o que lhes dá dividendos em votos.
Há de chegar o dia em que essa corja de interesseiros seja extirpada do nosso meio.

Poster disse...

Anônimo,
Nem precisa que "aquilo" tenha cor. É preciso apenas seguir o rastro da lei. Se fosse assim, não haveria essa bagunça de todo dia nesta cidade.
Abs.