No AMAZÔNIA:
O mau costume de jogar lixo na rua ou poluir de outras formas o meio ambiente, mais do que prejudicar a natureza, pode representar um entrave para a salvação da alma de quem comete tais atos, de acordo com a nova lista de pecados capitais 'sociais' divulgada pelo Vaticano anteontem. Os novos pecados capitais - merecedores de condenação, segundo a Igreja Católica - serão agregados aos anteriores: gula, luxúria, avareza, ira, soberba, vaidade e preguiça. Entre as novas transgressões estão, além da poluição ambiental, a manipulação genética, o uso de drogas e a desigualdade social, pecados pelos quais os cristãos devem pedir perdão, segundo a lista apresentada pela Santa Sé, publicada no último domingo no 'L’Osservatore Romano', o jornal do Vaticano.
Segundo o jornal, o objetivo do Vaticano foi adaptar a lista de pecados capitais à 'realidade da globalização'. Portanto, poluidores do meio ambiente, usuários de drogas, cientistas que atuam nas pesquisas na área genética e até políticos que não trabalham para acabar com as desigualdades sociais devem, de acordo com a nova lista do Vaticano, temer pela salvação de suas almas. E pedir perdão com urgência.
As informações ao jornal 'L’Osservatore Romano' foram prestadas pelo monsenhor Gianfranco Girotti, responsável pelo tribunal da Cúria Romana, que trata das questões internas do Vaticano. Ele afirmou que, ao contrário dos anteriores, os novos pecados vão além dos direitos individuais e têm uma dimensão social. A lista foi divulgada depois que o papa Bento XVI denunciou a 'queda do sentimento de pecado no mundo secularizado', tudo isso em meio à redução no número de católicos que praticam a confissão. Só na Itália esse percentual é de 60% de fiéis que não se confessam, disse Girotti, citando estatísticas da Universidade Católica Italian. O monsenhor destacou também que a falta de confissão católica continua a ser um ato condenado pela instituição.
Na capital paraense, o padre Ronaldo Menezes, chanceler da Arquidiocese Metropolitana de Belém, informou que tomou conhecimento da publicação e ressaltou que as questões abordadas estão dentro das preocupações da Igreja há muito tempo. 'São atitudes que modernamente têm sido danosas tanto aos preceitos civis quanto ao bem estar da humanidade, causando transtornos de ordem social', avalia.
Ele declarou que, no caso das desigualdades sociais, não cabe à igreja definir as políticas públicas, mas fornecer propostas para que elas possam ser implementas em benefício da maioria das pessoas, principalmente das mais carentes. 'Hoje se fala e se debate muito sobre as causas da pobreza, mas é preciso também que se reconheça que existem causas da riqueza, e essas causas devem ser acessíveis para todos, em prol do bem-estar de todas as pessoas', ressalta.
O mau costume de jogar lixo na rua ou poluir de outras formas o meio ambiente, mais do que prejudicar a natureza, pode representar um entrave para a salvação da alma de quem comete tais atos, de acordo com a nova lista de pecados capitais 'sociais' divulgada pelo Vaticano anteontem. Os novos pecados capitais - merecedores de condenação, segundo a Igreja Católica - serão agregados aos anteriores: gula, luxúria, avareza, ira, soberba, vaidade e preguiça. Entre as novas transgressões estão, além da poluição ambiental, a manipulação genética, o uso de drogas e a desigualdade social, pecados pelos quais os cristãos devem pedir perdão, segundo a lista apresentada pela Santa Sé, publicada no último domingo no 'L’Osservatore Romano', o jornal do Vaticano.
Segundo o jornal, o objetivo do Vaticano foi adaptar a lista de pecados capitais à 'realidade da globalização'. Portanto, poluidores do meio ambiente, usuários de drogas, cientistas que atuam nas pesquisas na área genética e até políticos que não trabalham para acabar com as desigualdades sociais devem, de acordo com a nova lista do Vaticano, temer pela salvação de suas almas. E pedir perdão com urgência.
As informações ao jornal 'L’Osservatore Romano' foram prestadas pelo monsenhor Gianfranco Girotti, responsável pelo tribunal da Cúria Romana, que trata das questões internas do Vaticano. Ele afirmou que, ao contrário dos anteriores, os novos pecados vão além dos direitos individuais e têm uma dimensão social. A lista foi divulgada depois que o papa Bento XVI denunciou a 'queda do sentimento de pecado no mundo secularizado', tudo isso em meio à redução no número de católicos que praticam a confissão. Só na Itália esse percentual é de 60% de fiéis que não se confessam, disse Girotti, citando estatísticas da Universidade Católica Italian. O monsenhor destacou também que a falta de confissão católica continua a ser um ato condenado pela instituição.
Na capital paraense, o padre Ronaldo Menezes, chanceler da Arquidiocese Metropolitana de Belém, informou que tomou conhecimento da publicação e ressaltou que as questões abordadas estão dentro das preocupações da Igreja há muito tempo. 'São atitudes que modernamente têm sido danosas tanto aos preceitos civis quanto ao bem estar da humanidade, causando transtornos de ordem social', avalia.
Ele declarou que, no caso das desigualdades sociais, não cabe à igreja definir as políticas públicas, mas fornecer propostas para que elas possam ser implementas em benefício da maioria das pessoas, principalmente das mais carentes. 'Hoje se fala e se debate muito sobre as causas da pobreza, mas é preciso também que se reconheça que existem causas da riqueza, e essas causas devem ser acessíveis para todos, em prol do bem-estar de todas as pessoas', ressalta.
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