Há dois ou três meses fui chamado para atender no Hospital Regional [de Santarém]. Finalmente, vi a perspectiva de poder contribuir com o meu povo após 10 anos de preparação (6 anos de faculdade, dois anos de clínica médica e mais 2 anos de endocrinologia). Após um mês, ascendi ao cargo de chefia da clínica médica e, posteriormente, ao de vice-diretor clínico.
Sabe-se que todo o começo é difícil e que ajustes precisariam ser feitos e as promessas seguiam por dias, semanas e nada...
Falta de medicamentos básicos como bicabornato de sódio, cloreto de potássio, gaze, antropina, entre outros. Isto mostra, além do despreparo e do desrespeito para com a população, também desrespeito com a equipe médica que fica sempre expostas a situações difíceis e insolúveis a curto prazo.
A equipe de enfermagem também sofre, e muito, com a mesma situação.
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Por tido isso, nas atuais condições do Hospital Regional para os médicos, por falta de condições e por falta de respeito aos acordos já feitos, pelo atraso da remuneração por mais de 60 dias, e para aqueles que levam a medicina a sério, vai aí a recomendação: "O HOSPITAL REGIONAL PÚBLICO DO OESTE DO PARÁ FAZ MAL A SAÚDE".
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