Fortes indícios – para não dizer “escandalosas e escancaradas evidências”, segundo expressão ouvida pelo blog de fonte confiável no meio militar – apontam para uma atividade paralela – a de exploração de jogos caça-níqueis - que vinha sendo desenvolvida pelo major José Djalma Ferreira Lima Júnior, um dos presos durante a Operação Navalha da Carne, que meteu no xadrez, dia 28 fevereiro passado, 23 pessoas - entre os quais 13 policiais militares - acusadas de fazer parte de grupo de extermínio com atuação na Região Metropolitana de Belém.
No dia mesmo que a cúpula da Segurança Pública do Pará anunciou, em entrevista coletiva, a prisão dos envolvidos no “esquadrão da morte” foi feita referência, muito vagamente, sobre a possibilidade de que alguns policiais acusados tivessem fonte paralela de renda, além daquelas, evidentemente, relacionados a mortes por encomenda.
Pois agora se sabe que voluntários civis com atuação na Polícia Militar eram abertamente convidados para trabalhar nas horas vagas na empresa que explorava jogos caça-níqueis. As investigações ainda estão em curso, mas vários sabe-se que esse tipo de negócios era explorado pelo major Djalma Lima Jr.
O negócio, é evidente, não está em nome dele. Mas a polícia ainda levanta mais elementos que possam fortalecer sua convicção a esse respeito. Como também procura se aprofundar em investigações para saber quem são os mandantes e a quem aproveitava mais diretamente o extermínio de bandidos, além de negócios envolvendo comercialização de armas e tráficos de drogas.
Nenhum comentário:
Postar um comentário