segunda-feira, 24 de março de 2008

Jogar ácido no rosto é a nova modalidade de crime em Belém

Com segurança não se brinca. Anote essa que circule aí pelos e-mails.

Atirar ácido no rosto da vítima seria uma nova modalidade de crime em Belém.

Conta-se no e-mail que no dia 6 de março passado uma pessoa dirigia seu carro com os vidros fechados e com a bolsa escondida embaixo do banco, como é de seu hábito. Num sinal, ela foi abordada por um flanelinha, daqueles com um borrifador de plástico (tipo Vidrex) e uma flanela nas mãos.

Ao invés de começar a limpar o vidro dianteiro sem perguntar nada, como normalmente fazem, o rapaz, aparentando ter 12 ou 13 anos,  tentou conversar com a motorista. Ela acenou dizendo que não tinha dinheiro.

O jovem começou a ficar nervoso. Como se estivesse drogado, insistia em pedir à motorista que abrisse a janela do veículo. Ela ficou assustada, mas disfarçou. Esperou o sinal abrir e saiu normalmente com o carro. Pouco depois, percebeu que o rapaz havia borrifado aquela espuma na janela lateral. Naquele momento, não se preocupou.

Ao estacionar o veículo no pátio da firma, percebeu que o vidro estava sujo, desgastado em algumas partes. O segurança da empresa perguntou se isto havia sido feito por algum menino de rua. Ele disse que ela teve sorte de estar com os vidros fechados, pois aquilo que o flanelinha havia jogado na janela era ácido.

 O segurança informou que sua cunhada, enfermeira de um hospital de Belém, já atendeu três casos, todos envolvendo mulheres que dirigiam sozinhas no carro. Em um dos casos, foi necessária uma cirurgia plástica reconstrutiva de parte do rosto.

Todo cuidado é pouco, portanto. Como aquele velho e sabido ditado, é melhor prevenir do que remediar.

3 comentários:

Anônimo disse...

E eu que pensei ser mais uma "lenda da internet". Vejo que é real, infelizmente.
Cenas da selvageria que toma conta da outrora pacata cidade morena.
Cada vez mais torna-se uma aventura a necessidade de andar ou trafegar nas ruas de Belém, a pé, de ônibus ou de carro não se tem nenhuma opção segura.
Jovens sem nenhuma perspectiva perambulam desde a periferia até o centro, cheirando cola, drogados, cometendo pequenos e grandes delitos sob a cegueira das "otoridades" e o olhar impotente da população apavorada.
Cadê as famílias ou os responsáveis (deles, jovens)?
Onde está a estrutura do estado para lhes dar educação em jornada de tempo integral, com aulas, esporte, alimentação, ocupando-os para não lhes deixar ociosos?
Onde está a prefeitura, para lhes dar opções de esporte e lazer, sob fiscalização e controle, em todos os bairros?
Ah, é sonhar demais não?

Poster disse...

Anônimo,
Todos ficamos ao saber de políticas emergenciais, que nada resolver. Nem as emergências.
Abs.

Anônimo disse...

hhahahaha... já vi este mesmo texto inumeras vezes só mudando a cidade onde aconteceu... Trata-se de mais uma lenda na Internet.