A comissão de senadores que esteve em Santarém, na semana passada, para levantar in loco a situação do Hospital Regional do Oeste, inaugurado em dezembro de 2006 e até agora funcionando com apenas 10% de sua capacidade, ainda precisa de informações do governo do Estado para apresentar o relatório da visita.
O senador Flexa Ribeiro (PSDB-PA) disse da tribuna do Senado que já formalizou um pedido de informações ao ministro José Gomes Temporão, da Saúde, que certamente acionará o governo do Estado. Com isso, será possível dispor dos elementos e dos dados que ainda estão faltando para a elaboração do relatório.
Mas o parlamentar já adiantou, no pronunciamento de improviso que fez da tribuna, qual será o tom do documento. Observou que é preciso colocar o hospital em funcionamento com a máxima urgência, “pois vidas estão se perdendo, enquanto há equipamentos de última geração na área de oncologia, de cirurgia cardíaca, de hemodinâmica, de nefrologia e de UTI adulto, infantil e neonatal. Isso tudo precisa ser colocado à disposição da sociedade”, disse o tucano.
Segundo o senador, nas reuniões que os membros da comissão mantiveram com integrantes do Conselho Municipal de Saúde, da Defensoria do Estado e de outros segmentos em Santarém, ficou claro que “há um movimento da sociedade do oeste do Pará cobrando o pleno funcionamento daquele hospital. Lamentavelmente, o que vimos lá não representa 10% da capacidade instalada”, estimou Flexa.
O senador chamou atenção que a visita teve um caráter suprapartidário, uma vez que participaram os deputados santarenos Alexandre Von (PSDB), Antônio Rocha (PMDB) e Carlos Martins, líder do PT na Assembléia Legislativa. O tucano disse ainda que visitou a prefeita Maria do Carmo Martins, do PT, “nossa amiga, e colocamos o Senado para ajudá-la, no sentido de que tenha os meios para o funcionamento do hospital.”Além de Flexa, integraram a comissão os senadores Artur Virgílio, Cícero Lucena, Augusto Botelho, Sibá Machado e José Nery.
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