quarta-feira, 5 de março de 2008

Fidel Quixote

De família rica, educado no catolicismo, despertou para a política na faculdade de direito. Derrubou uma ditadura pelas armas e tornou-se um mito de nossa época ao implantar um regime socialista às portas do inimigo dono da máquina de Guerra mais poderosa de todos os tempos.

Este é o início de Fidel Quixote, um perfil de leitura imperdível que o que o jornalista Sérgio Kalili traçou após fazer uma visita à Ilha, no ano passado. Quem recomenda a leitura é Diego Jock, da Casa do Galo. O blog também recomenda. Leia aqui a matéria completa.

4 comentários:

Anônimo disse...

Para ficar completo o perfil de Fidel, o jornalista (teria "esquecido?...) deveria mencionar o destino que tiveram os que ousaram opor-se ao novo Quixote.
Julgamentos sumários, fuzilamentos e prisão fizeram parte do "repertório" do novo "governo do povo".
Completo fracasso da economia e tolhimento da liberdade de ser e pensar não é um preço muito elevado em troca de educação e saúde?
Há controvérsias, não?
Em tempo: será que há diferença entre ditadores de esquerda e de direita? Creio que não.

Poster disse...

Anônimo,
Certamente, ditaduras são ditaduras. Podematé ter "colorações", mas são ditaduras. Fidel e a Revolução Cubana têm uma dimensão história cuja relevãncia, acho, fica esmaecida diante de tudo o que você menciona no seu comentário.
Por ser um comentário dos mais relevantes, vou destacá-lo na ribalta amanhã de manhã.
Abs. e vole sempre. Inclusive para discordar.

Marcelo disse...

PB,

confesso que não li toda a matéria-hagiografia não é um gênero literário, muito menos jornalístico, que me agrade. Mas aproveito para assinar embaixo do comentário do anônimo, acrescento, á guisa de post scriptum, as 78 mil pessoas que morreram tentando escapar do paraíso, onde vestir e comer são questões "secundárias", conforme nos conta o jornalista.
Pô,sei que o blog é seu e vc. escreve o que quiser, mas se ditaduras são ditaduras porque dar "moral" para textos como este? Já está na hora de dar a Fidel o que é Fidel, não é não? Esse papo de que "a história me julgará" é uma maneira se livrar das cobranças no presente.

Abraço,
Marcelo Vieira

Poster disse...

Grande Marcelo,
O blog não é do poster. É nosso. Aliás, é muito mais de leitores como você e o Anônimo lá de cima do que do poster.
Seu comentário é pertinente.
Na manhã desta quinta, vou postá-los na ribalta, com alguns comentários do blog.
Abs.