No AMAZÔNIA:
Pelo segundo ano consecutivo, a escola de samba Rancho Não Posso me Amofiná é a campeã do carnaval em Belém. Já são 30 títulos acumulados em 74 anos de história. Ontem, a apuração fez lotar os camarotes e pista da Aldeia Davi Miguel, no bairro da Pedreira, mas a festa mesmo foi no bairro do Jurunas, berço da agremiação vencedora que, este ano, homenageou o município de Igarapé-Miri.
Com 340,1 pontos, o Rancho venceu a disputa pelo título do 1º grupo de escolas, antes considerado o especial. Em segundo lugar ficou a Quem São Eles, com 331,2 pontos, e em terceiro a Bole-Bole, com 330,9. Oitava e última colocada, a Grande Família será rebaixada para o 2º grupo. Para o seu lugar, subirá a Acadêmicos da Pedreira.
Os brincantes começaram a festejar o título minutos antes do término da votação, acompanhada à luz de velas por representantes da diretoria por causa da falta de iluminação na área da apuração. Ao celular, o presidente da escola vencedora, Jango Vidal, avisou outros diretores para iniciarem a festa na quadra da agremiação. Ele destacou o empenho da escola para colocar na avenida os 2,5 mil brincantes, 21 alas, três carros alegóricos e três colunas. 'Foi um trabalho árduo. Foram seis meses de muita luta', disse.
Este ano, o Rancho escolheu como enredo 'Do Reino dos Mamangaes aos Caminhos de Canoa Pequena'. Foi uma referência à chegada dos portugueses ao município, no século XVIII, e ao desenvolvimento da cidade, principalmente a partir do artesanato e do cultivo de cana-de-açúcar.
A escola explorou não só a produção de aguardente, mas a passagem de cabanos por Igarapé-Miri, o que gerou confronto com a elite luso-brasileira. O samba enredo foi composto por Bosco Guimarães, Nonato e Jackson. A interpretação ficou com Fernando Gogó de Ouro.
Já o Quem São Eles também buscou fora da capital a inspiração para o desfile. Ela levou para a avenida uma homenagem ao escritor Benedito Monteiro, com o enredo 'Bem dito seja Benedito, e à cidade de Alenquer.
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Novo ataque do Monstro
Segundo amigos da família de Ruan Valente Sacramento, a irmã dele, Darly Sacramento, teria 'incorporado' o espírito do garoto ao final da manhã de ontem. A adolescente estava em casa, no bairro do Guamá, acompanhada da mãe, Marly Valente, quando passou a falar 'com a voz de Ruan'. A moça, falando como se fosse o próprio Ruan, pediu à mãe que a levasse até a mata da Ceasa, onde, segundo ela, precisava falar com o 'Rui'. Ela referia-se ao investigador Rui Santos, chefe de operações da Seccional do Comércio, que também integra a Força-Tarefa que investiga o caso.
Ao chegar no local, a família teve acesso ao investigador, que também acompanhava o trabalho dos peritos do CPC dentro da mata. 'Ela chegou perto de mim e simplesmente começou a dar uma série de informações. Falou até a altura da criança atacada esta semana, 1,30m. Na verdade, ela confirmou muitas informações que nós já tínhamos. Não deixa de ser um fato importante para o nosso trabalho', comentou Rui, ainda surpreso com o acontecimento. 'Realmente, ficamos perplexos. Como ela poderia saber que eu estava aqui?', comentou. Mãe e filha chegaram de carro, por volta do meio-dia, acompanhadas de um amigo que, ao ser abordado por repórteres, disse 'não saber direito o que estava acontecendo'. Elas entraram e saíram sozinhas da mata. Ambas choravam muito e não respondiam a nenhuma pergunta, como se não estivessem escutando o que lhe diziam.
Para o presidente da Federação Espírita Paraense, Oscar Rocha, no entanto, dificilmente uma dos meninos mortos poderá ajudar a elucidar o caso, que já ganhou repercussão internacional.
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